Petr Cech começou a usar o capacete de rugby em 2007 e, mesmo sem precisar, optou por continuar usando a peça como acessório de proteção
Ídolo do Chelsea, o ex-goleiro Petr Cech, que encerrou a carreira no Arsenal e como um dos melhores goleiros da história da Premier League. Além das grandes defesas e da liderança em campo, Cech também ficou conhecido por usar um capacete de rugby como acessório de proteção para cabeça durantes o jogos. E você sabe o motivo?
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O capacete começou a ser usado por Petr Cech após a lesão sofrida em outubro de 2006, aos 20 segundo da partida entre Chelsea e Reading, e que pôs em risco a vida do ex-goleiro da República Tcheca. No lance, Cech foi recebeu uma joelhada na cabeça e fraturou o crânio. Atendido ainda no gramado, o tcheco foi levado para um hospital próximo ao estádio e precisou ser operado com urgência.
Após a operação, Petr Cech foi para uma unidade especializada para um novo e mais delicado procedimento: ele teve dois pedaços do crânio que estavam soltos retirados do cérebro e substituído por placas de metal. De acordo com especialistas, se os pedaços soltos do crânio tivessem sido empurrados um pouco mais para dentro do cérebro, Cech poderia ter morrido.
RELEMBRE O LANCE:
Em 2016, o goleiro tcheco relembrou o lance durante uma entrevista à Sky Sports. ““As coisas poderiam ter sido diferentes. Os médicos tentaram não me assustar muito e eu nunca fiz muitas perguntas. Mas, se você perguntar a minha mulher, mesmo agora, ela não fica muito bem. Para ela, a experiência foi mil vezes pior do que pra mim. Foi por pouco. As decisões de Bryan (English, médico do Chelsea na época), a equipe médica e a proximidade com Oxford: foi essa a combinação que me deu uma chance. Eu tive uma fratura que afundou meu crânio. Alguns pedaços de osso entraram profundamente. Esse foi o maior perigo. Quanto mais eles entrassem… o lado esquerdo do cérebro é muito importante como centro de movimento. Tudo podia acontecer”.
Inicialmente, a previsão era de que Petr Cech perdesse o restante da temporada, mas o goleiro voltou aos gramados em janeiro, cerca de três meses depois da fratura. “Eu tenho que dizer que muitas pessoas não queriam que eu voltasse tão rápido quanto voltei. Mas a decisão era minha e eu tinha vontade de voltar a fazer o que eu estava acostumado a fazer e o que eu amo fazer. Quando o cirurgião disse que o crânio estava forte o bastante com o capacete, eu decidi voltar a treinar com o time. Dois dias depois, viajamos a Liverpool. Eu não disse a minha mulher, no começo, disse apenas que viajaria com o time. Mas o treinador (José Mourinho) disse: ‘Você quer assistir ou quer jogar? Você que escolhe’. Eu disse: ‘Ok, já estamos aqui. Vamos tentar’”, relembrou.
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