“O pai da Copa”: saiba quem foi o presidente da FIFA responsável por inventar a Copa do Mundo e virar nome de taça

Presidente honorário da FIFA foi um dos poucos a dirigir a entidade com uma filosofia

A Copa do Mundo foi criada pela FIFA em 1930, mas tem um idealizador e um homem que é chamado até hoje de “O pai da Copa”.

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Seu nome é mais conhecido por um roubo – não a ele próprio – do que pela pessoa que foi: Jules Rimet.

Para quem estiver ligando o nome à pessoa, sim, foi o nome da taça roubada no Brasil após o tricampeonato mundial, em 1970, e derretida pelos assaltantes em 1983.

Isso só comprova a importância de Rimet para a história do futebol e especialmente para a Copa do Mundo, já que batizou o nome da taça ainda em vida, em 1946.

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Criador da Copa

Jules Rimet é para muitos o último presidente da FIFA a não protagonizar escândalo algum e a dirigir a entidade por meio de uma filosofia, quando o futebol movimentada menos dinheiro e era tratado como uma reunião de culturas.

Foi assim que o francês, que havia presidido a Federação Francesa de Futebol em 1919 e foi eleito o terceiro presidente da história da FIFA em 1921, decidiu criar a Copa do Mundo, com ano de abertura marcado para 1930 e com o atual bicampeão olímpico, o Uruguai, como país sede.

Naquela época, poucos países eram membros da FIFA e nem todos puderam participar do torneio. A filosofia de Rimet pregava pela aproximação de povos em meio ao futebol, por isso houve um esforço para que o maior número possível de países disputasse o primeiro Mundial.

Estiveram na Copa do de 1930 13 países, sendo sete da América do Sul – especialmente pela proximidade geográfica -, dois da América do Norte e Central e quatro da Europa.

Os países representados na Copa foram Uruguai, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Peru, Paraguai, Bélgica, França, Iugoslávia, Romênia, Estados Unidos e México.

Rimet esteve à frente de outras quatro Copas até sua morte, em 1956. Deixou a presidência da FIFA em 1954 e o último capitão a receber o troféu de suas mãos foi Fritz Walter, da Alemanha, em seu último ano no comando da entidade.

Em 2014, seu neto Yves Rimet, lançou um livro chamado “O Diário de Jules Rimet” e declarou que seu avô estaria decepcionado com os rumos do futebol mundial.

“Acho que se ele visse o futebol moderno ficaria realmente decepcionado. Gerando quantias astronômicas, é difícil evitar os deslizes”, escreveu.

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