Neto revela depressão após saída do Corinthians em 1993 por derrota para o Palmeiras: “Tenho síndrome do pânico até hoje”
Neto diz que foi responsabilizado pela derrota do Corinthians para o Palmeiras e afirma que “fizeram um mal danado” para que ele deixasse o clube
Neto diz que foi responsabilizado pela derrota do Corinthians para o Palmeiras e afirma que “fizeram um mal danado” para que ele deixasse o clube
O ex-jogador Neto, ídolo do Corinthians, revelou nesta segunda-feira (4) através de um vídeo divulgado em seu canal do Youtube que ficou muito mal e chegou a ter depressão após sua saída da equipe do Parque São Jorge, em 1993. De acordo com o apresentador, ele acabou sendo responsabilizado pela derrota para o Palmeiras na final do Campeonato Paulista que fez o maior rival encerrar um jejum de 16 anos de títulos.
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“Eu queria contar só a minha decepção e a minha tristeza de muitos anos com relação ao que aconteceu na minha primeira saída do Corinthians, em 1993. Foi muito triste, eu entrei em depressão. Eu deixei de frequentar o Corinthians durante seis anos”, contou Neto.
“Quando perdeu o título de 93 para o Palmeiras, eu fui responsabilizado por tudo. Fui responsabilizado pela perda do título, pelo Palmeiras sair da fila quando ganhou – fazia 16 anos de jejum. Eles fizeram uma campanha tão sórdida para me derrubar, que foi muito feio. E eu entrei nessa parada. Era a diretoria e a comissão técnica. (…) Todos fizeram um mal danado para que eu saísse do Corinthians. O que eles fizeram foi muito feio, mas eu, de uma certa maneira, deixei isso acontecer. Eu achava que a torcida do Corinthians não gostava mais de mim, mentira. Os caras me amam até hoje, mas só depois eu fiquei sabendo disso”, acrescentou.
Neto ainda relembrou a troca do Corinthians pelo Millonarios, da Colômbia, no segundo semestre de 1993. “Como eu fiquei muito desgostoso, eu fui para a Colômbia. Não era para eu sair do Corinthians e ir para o Millonarios, era para eu ir para o Flamengo, São Paulo, Palmeiras de volta, Vasco, Fluminense… pô, como que eu fui burro de aceitar uma proposta do Millonarios, da Colômbia? Eu fui porque eu queria sair.”
“Hoje eu entendi, mas na época eu fiquei muito mal, tanto é que eu tive uma depressão incrível em relação a isso e tenho até hoje síndrome do pânico. Eu tenho depressão, eu tomo remédio e tento me cuidar o máximo possível”, completou.
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