O presidente do Santos, José Carlos Peres, e os jogadores do Peixe não falam a mesma língua
O clima no Santos não está nada bom. A diretoria do Peixe reduziu em até 70% os salário dos funcionários que ganham mais de R$ 6.100, o que desagradou principalmente os jogadores do time profissional. Os atletas alegam que o acordo era por uma redução de apenas 30%.
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Na última semana, os principais nomes do elenco do Santos compartilharam nas redes sociais uma nota de solidariedade publicada pelo Sindicato de Atletas Profissionais do Município de São Paulo que critica a medida adota pela diretoria Alvinegra sobre a redução salarial dos jogadores.
Já nesta terça-feira (19), o atacante Marinho voltou a desabafar no Instagram. O camisa 11, que já havia criticado Peres na semana passada, respondeu torcedores pela rede social e afirmou que não recebe salário do Santos há quatro meses.
“Tem coisas que não vale a pena ficar se desgastando com notícia sempre chata, vivo sem salário do clube há quatro meses, não vim expor! Fiquei chateado como ele se pronunciou para imprensa, sendo que já estava feito o acordo, vida que segue! Vou honrar a camisa como sempre fiz! E torço para tudo ser resolvido… Se fosse por dinheiro, já estava fora do clube! Enquanto tiver contrato eu vou cumprir e sou feliz e muito nesse clube! E ele está acima de qualquer jogador, diretor, presidente!”, explicou Marinho.
“Eu não ia responder, porém sou muito educado! Vivo sem salário do clube há quatro meses, e você fala em corte salarial que eu fui a favor, e aceitamos 30% do corte! Todos os clubes acertaram 25% e somos mercenários ainda?”, completou o atacante, em uma resposta para um torcedor no Instagram.
Em contato com o Lance!, o presidente do Santos, José Carlos Peres, optou por não responder o atacante Marinho e busca apaziguar os ânimos.
“Estamos em meio de uma calamidade pública e muitas coisas para resolver. Momento é de paz, reflexões, de criatividade e muitas orações para sairmos deste terrível vírus que colocou o mundo de joelhos. Guerra e ódio não será apropriado quando centenas de pessoas diariamente estão perdendo suas vidas. Vamos todos trabalharmos juntos para um denominador comum”, disse o dirigente santista.
Apesar de ter pago apenas 30% do salário referente ao mês de abril, o Santos segue negociando com os jogadores uma redução salarial e espera chegar em denominador comum em breve.
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