Marcelinho Carioca vê ‘interesse pessoal’ em convocações da Seleção e detona Tite
Marcelinho diz que forças maiores atuam nos bastidores da seleção brasileira
Marcelinho diz que forças maiores atuam nos bastidores da seleção brasileira
Um dos grandes ídolos da história do Corinthians, Marcelinho Carioca não conseguiu ter na seleção brasileira o mesmo brilho nos clubes que atuou. Nesta quarta-feira (13), o ‘Pé de Anjo’ foi justamente questionado sobre este tema durante participação no programa ‘Os Donos da Bola’, de Minas Gerais.
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Marcelinho Carioca não vê justiça, por exemplo, nas convocações de Tite e questiona o discurso do treinador. Ao avaliar as escolhas de outros que também comandaram a seleção, o ex-jogador vê interesses maiores.
“O treinador quando for convocar, não venha com palavras bonitas. Este atual fala em meritocracia, mas acho que ele não sabe o que é meritocracia. Não sabe o significado desta palavra, pois não age como tal. Ele não leva Arthur e Luan e prefere Taison e Fred. Daqui a pouco não sei por quantos milhões de euros o Fred é negociado com o United. E aí você percebe que o talento não está na frente, e sim o interesse pessoal. Não estou acusando ninguém. O Tite fez um grande trabalho no Corinthians, mas forças ocultas ou maiores não deixam ele trabalhar. Isso é triste”, diz Marcelinho.
“Ninguém leva bola de outro ou prata aleatoriamente e aí você não está no grupo de 23 jogadores. Você observa ali atletas com uma técnica inferior a sua, mas o empresário dele é Juan Figer, Wagner Ribeiro, Gilmar Veloz, Eduardo Uram, Giuliano Bertolucci…caras que fazem a roda girar, até honestamente. Em 1994, 98 e 2002 eram atletas do Figger. Como eu vou entrar nessa briga? Nem sempre o talento vence o ciclo vicioso que está no sistema”, completou Marcelinho Carioca.
Com a camisa da seleção brasileira, Marcelinho realizou 4 jogos e marcou 2 gols.
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