Luxemburgo cobra CBF para ouvir treinadores sobre volta do futebol brasileiro: “não temos voz”
Treinador do Palmeiras avaliou que a classe só pode “falar através da imprensa hoje”
Treinador do Palmeiras avaliou que a classe só pode “falar através da imprensa hoje”
A classe dos treinadores de futebol está afastada e precisa ser mais ouvida no debate sobre o retorno do futebol brasileiro, em meio à pandemia do coronavírus. Esta é a opinião de Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras.
Em entrevista concedida à TV Bandeirantes neste domingo (10), Luxemburgo cobrou mais atenção por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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“Nós não temos voz no Brasil. Nós hoje somos a terceira ou quarta função mais importante dentro de um clube”, iniciou.
“Realmente nós não somos ouvidos. Em momento algum você vê alguém chamar, a CBF chamar alguém, um técnico para poder fazer um comentário sobre o que ele pensa da volta do futebol nesse momento”, prosseguiu Luxemburgo.
“Nós podemos falar só através da imprensa hoje. Não temos como falar de outra maneira”, concluiu o comandante palmeirense.
Também técnico de futebol, Oswaldo Oliveira reforçou o que disse Luxemburgo. “Infelizmente as reuniões que a CBF e as Federações fazem não reúnem os treinadores, não contam com a nossa opinião”, descreveu.
“Isso é uma coisa que dificulta muito porque o treinador tem que deixar um pouquinho de ser para-raio, de ser vidraça, de ser telhado e ter a sua voz, a sua opinião reconhecida e levada em consideração, principalmente, nesse momento (de pandemia)”, acrescentou Oswaldo.
“O treinador, com certeza, tem muito a dizer sobre voltar ou não voltar às competições de futebol nesse momento”, finalizou.
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