Rodolfo Landim não perdeu a oportunidade de alfinetar Montenegro, mas falou em “problema ético” ao rebater as críticas recebidas
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, participou do programa ‘Fox Sports Rádio’ nesta segunda-feira (25), e não perdeu a oportunidade de rebater Carlos Augusto Montenegro, nome forte da diretoria do Botafogo que fez duras críticas pelo encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo esforço nos bastidores para a volta do futebol brasileiro. Landim falou em ‘problema ético’ ao comentar a polêmica.
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“Sou presidente do Flamengo. Não vou falar do Palmeiras, do Corinthians, do Fluminense. Eles têm pessoas eleitas dentro do clube. Imagino que estão cuidando da melhor maneira possível, mas isso é um problema ético. Quando ouvimos uma crítica, a gente precisa avaliar o quanto ela pode contribuir para a melhoria. Mas precisamos avaliar o histórico da pessoa que faz isso”, começou Landim.
“Quando eu olho para o Botafogo, tem uma história linda no futebol brasileiro. Grandes momentos que o futebol brasileiro teve de bom foi com o Botafogo no auge. Quando pegamos a história do Montenegro referente à do Botafogo, na parte administrativa e os resultados desportivos do Botafogo, econômicos, isso para mim é só um indicador de que se eles discordam, nós estamos no caminho certo”, completou.
CRÍTICAS DE MONTENEGRO:
Em entrevista ao Globoesporte.com na última semana, Carlos Augusto Montenegro disparou contra a postura do Flamengo e do Vasco, que também marcou presença na reunião com Bolsonaro em Brasília. “Não tem justificativa para a volta do futebol. Estamos com um problema sério principalmente no Rio de Janeiro. No Brasil, estamos chegando perto de 1 mil pessoas (mortas) por dia. Todos os hospitais com problema. Não sei se as pessoas estão sendo irresponsáveis, homicidas ou se não estão regulando bem. O futebol não é atividade essencial”.
“Os clubes têm que ser grandes dentro e fora de campo. É uma atitude de time pequenininho. Eles podem se tornar homicidas forçando uma barra dessas. Quem vai se responsabilizar se um atleta ou um funcionário passar para um membro da família, alguém em casa? Que protocolo é esse? As pessoas vêm treinar e, quando voltam, podem estar contaminadas”, disparou.
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