Prefeito de Belo Horizonte vê de forma injusta ser responsabilizado pela dívida de Maicosuel: “Me respeita”
O ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, deu fortes declarações sobre a política do clube. Em entrevista à ESPN Brasil, voltou a se defender a respeito do ‘caso Maicosuel’ e expôs rusgas com o atual mandatário do Galo, Sérgio Sette Câmara.
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Kalil foi procurado, segundo ele, pelo vice-presidente Lásaro Cândido da Cunha, para abordar o rumo da política do Atlético, que tem eleições marcadas para o fim deste ano.
“Eu não sei o que acontece, não vou mais lá [no Atlético]. O vice-presidente dele, Lásaro Cândido, que foi atrás de mim. Eu falei com ele que não quero saber de Atlético, não fui na eleição. Eu não estou entendendo essa briga que querem arrumar comigo. Primeiro, porque não tem tamanho para brigar comigo dentro do Atlético. Segundo eu não fiz nada para ninguém. Eu tenho mais o que fazer. Fui agredido, pois botaram no meu colo ‘trouxe caneco e jogou o Maicosuel’. Tem agora o lateral [Douglas Santos], que comprei por 3,5 milhões de euros, e o outro presidente vendeu por oito ou sete milhões de euros. disse
“São nove títulos em seis anos, e ponto. Entreguei o ProFut pago até 2021. Essa é a minha história no Atlético. Não tem que agredir ninguém. Me larga em paz”, completou.
Nos últimos dias, em sua página no Facebook, Kalil disse que na sua gestão nunca houve caridade por parte de parceiros. Ao informar o pagamento da dívida de Maicosuel, Sette Câmara fez um agradecimento a contribuição da MRV e Banco BMG, que ajudaram na quitação do valor.
Agradeço ao nosso competente time do financeiro e, principalmente, aqueles que por amor não mediram esforços para ajudar.
Obrigado Rubens Menin, Rafael Menin, e Ricardo Guimarães.
R$13.454.328,54: fatura paga!#AquiÉGalo
— Sergio Sette Camara (@camara_sette) April 27, 2020
Kalil, por sua vez, alega que nunca precisou de caridade para manter as contas em dia. Pelo contrário, fez negócio.
“Ele (Juca Kfouri) escreveu que fiz um contrato com a firma que era da MRV, que dei 13% de um jogador. Ele põe o contrato todo lá. Eu não botei no meu Twitter dizendo “obrigado a alguém” não. Eu fiz é negócio. Não tenho nada contra ninguém, nem contra nada. O Rubens [Menin] é meu amigo pessoal, Rubão é meu amigo pessoal meu. Tenho por ele muito respeito, espero que tenha por mim também. Agora fala “obrigado”, mas por que? Foi de graça? Então fala que foi doado. Jogaram o Maicosuel no meu colo, poxa me respeita. O único banco que patrocinou todos os clubes de futebol foi o BMG. Era juros, assinatura e contrato garantido da Globo. Não tem essa de obrigado não. Obrigado é quando papai me dava mesada”, finalizou Kalil.
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