Hernanes usa plano cartesiano, coordenadas e abscissas para explicar posição em que prefere atuar

Em entrevista exclusiva ao canal Arnaldo e Tironi no Youtube, Hernanes usou o plano cartesiano e definições de função e posição para se explicar

No time ideal de Fernando Diniz, o meio de campo tem três atletas titulares. Tchê Tchê como volante, Daniel Alves e Igor Gomes como criadores. Hernanes, ídolo tricolor, por ora, é reserva. Ele, porém, faz planos e busca a posição em que poderia ser melhor aproveitado. Posição não, função. Em entrevista ao canal Arnaldo e Tironi, mantido pelos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi no Youtube, ele falou a respeito.

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Perguntado sobre qual posição se vê jogando melhor hoje, Hernanes começou com conceituações pouco comuns a jogadores de futebol. “Tenho uma função hoje. Isso é melhor que definir uma posição: é aproveitar minhas características predominantes. Chute de perna esquerda e direita, finalização como um todo. Para isso, preciso estar perto do gol. Não me atenho muito a demarcar, no plano cartesiano, com coordenadas e abscissas, para determinar uma formação específica para mim. Gosto de mudar o conceito e me dar uma função. Sou um finalizador nato e preciso aproveitar isso. E foi quando aproveitei isso que tive mais destaque e pude ajudar mais”, filosofou.

Pouco depois, foi mais direto. “Para não ser muito abstrato e mais objetivo, gosto de jogar no meio de campo com dois jogadores um pouco mais defensivos para que eu tenha mais liberdade. Penso que meu lugar é como terceiro homem de meio de campo, tendo funções mais ofensivas que defensivas”, afirmou Hernanes.

Polivalente

Antes de qualquer coisa, entretanto, Hernanes fez questão de frisar que já passou por diversas posições. E, com base nisso, pode, hoje, verificar onde tem mais predileção. “Tem que ser ressaltada a seguinte questão: ao longo da minha carreira, atuei em quase todas as posições. Mas não apenas por um jogo. Falo de treinar e jogar por um período extenso. As duas laterais, volante, meia, segundo volante. Joguei só uma vez como zagueiro, na base, e nunca como goleiro, apenas. Depois de ter jogado em todas as posições possíveis, que se adaptavam as minhas características físicas e psicológicas, encontrei o melhor lugar para começar as jogadas”, finalizou.

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