Os Reds empataram em 3×3 com o Milan no tempo normal, mas bateram os Rossoneros por 3×2 nos pênaltis, conquistando a Champions League em 2005
Neste 30 de maio, a lenda de Liverpool, e hoje treinador do Rangers, Steven Gerrard, completa 40 anos de idade. O ex-camisa 8 dos Reds foi fundamental para a conquista da Champions League 2004/05, contra o Milan. Aquela partida decisiva é recordada como o “Milagre de Istambul”
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Em entrevista à plataforma Dugout, Gerrard declarou que não trocaria a medalha de campeão daquela Champions League “por nada no mundo”.
“Essa (medalha) é obviamente a maior, de campeão da Champions League, que ganhamos aquela noite em Istambul. Olhando para trás, só consigo pensar o quão privilegiado eu sou de ter essa medalha. Todo esforço que fiz desde criança, todos os sacrifícios. Os jogadores de hoje em dia falam sobre carros, dinheiro, sobre tudo que conquistaram. Para mim, isso não tem preço. Não tem como colocar um preço nisso. Eu não trocaria por nada no mundo”.
“Fomos completamente dominados”
De acordo com o capitão daquela conquista, o Liverpool esteve em maus lençóis, tendo em vista a força do time do Milan. Os Rossoneros contavam com estrelas como os brasileiros Dida, Kaká e Cafu, o holandês Seedorf, o argentino Crespo, o ucraniano Shevchenko, além dos italianos Nesta, Pirlo e Maldini.
“Nunca houve um momento em que pensei que fosse conseguir. Desde o apito inicial, principalmente até o intervalo, fomos completamente dominados. Eles estavam nos causando muitos problemas. No intervalo, pensava em manter a diferença no placar baixa, e apenas tentar ter um pouco de orgulho, um pouco de respeito, recuperar um gol”.
Gerrard relembra que pensou que o Liverpool poderia ter chance de conquistar a taça quando a equipe marcou o terceiro gol diante dos italianos. Contudo, apenas quando Shevchenko perdeu o último pênalti do Milan que o sonho se concretizou.
“Quando fizemos o terceiro (gol), havia pequenos pensamentos de que poderíamos ter uma chance: ‘será a nossa noite’, pela maneira como tudo mudou. Mas ainda havia partes do segundo tempo, em que eles estavam voltando a nos pressionar, assim como na prorrogação. Nos pênaltis, você olha para o calibre dos jogadores que eles têm. E você pensa que seus sonhos serão destruídos ali. Foi na batida de Shevchenko, quando eu pensei que era meu, vou conseguir, vou ter a chance de ganhar a Champions League. É difícil expressar esse sentimento em palavras”.
Comemoração da torcida nas ruas de Liverpool
“Quando chegamos em casa e entramos no ônibus, você reflete e vê a quantidade de pessoas no centro da cidade. Acho que eram mais de meio milhão de pessoas. Eles estavam no topo dos prédios. Quando na verdade não podíamos sair do ônibus, as pessoas batiam no ônibus, ele tremia. Chegamos em casa. Havíamos conseguido”.
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