Fábio dispara contra a Seleção: “Muitas vezes, treinador levou nomes pela amizade e não por merecimento”
Goleiro do Cruzeiro analisou as poucas chances que teve com a Seleção Brasileira e criticou a falta de critério nas convocações
Goleiro do Cruzeiro analisou as poucas chances que teve com a Seleção Brasileira e criticou a falta de critério nas convocações
O goleiro Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro, são mais de 800 jogos. Em toda sua trajetória na raposa, o goleiro foi destaque em várias competições e decisivo nos títulos conquistados. Fábio ganhou, por duas vezes, o prêmio de melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, nos anos de 2010 e 2013, além de títulos importantes, como a Copa do Brasil de 2018, a última grande conquista com a camisa celeste.
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Com as ótimas atuações, muito se cobrou que o goleiro recebesse mais oportunidades na Seleção Brasileira. Mesmo com as mudanças no comando técnico da seleção canarinho, o goleiro não foi convocado nem mesmo para os amistosos depois de 2011 e perdeu a chande de jogar, no mínimo, duas Copas do Mundo.
Na última sexta-feira (01), Fábio criticou a falta de critério dos treinadores da Seleção Brasileira ao convocar os jogadores. O camisa 1 do Cruzeiro chegou a falar que muitos eram convocados por serem amigos dos treinadores, não por merecimento.
“Na Seleção não teve critério. Pelas temporadas que eu fiz, me destacando, jogando em alto nível, acho que muitos treinadores perderam esse critério. Olharam muito para jogadores que eles já tinham trabalhado e não levaram os melhores. Muitas vezes, treinador levou nomes pela amizade e não por merecimento”, disse o goleiro ao programa ‘Fora de Jogo’, do Esporte Interativo.
“Eu tinha condição. Não é desrespeito aos que foram, mas pelo o que eu vinha jogando, pelas conquistas, pela intensidade, a forma que eu atuei nesses anos, acho que eu poderia facilmente estar entre os três em uma Copa do Mundo. Reforço que para mim foi isso, os treinadores agindo mais pela amizade de ter estado ao lado de certo goleiro em alguma ocasião. Levou pela confiança. Foi isso que me fez ter menos oportunidades na Seleção”
Apesar das poucas oportunidades recebidas com a camisa amarela, Fábio se diz com a consciência tranquila, principalmente por ser reconhecido pela torcida cruzeirense e pela imprensa brasileira.
“Mas, apesar de tudo, sou um cara realizado, tenho na minha cabeça que o meu melhor eu fiz. E o reconhecimento não é só da torcida do Cruzeiro, como também de toda imprensa do Brasil. Minha consciência é tranquila porque eu fiz minha parte, mas convocar não é minha parte”, completou.
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