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Sandro Rosell ficou preso por 645 sob acusação de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A punição ocorreu após o clube espanhol contratar o atacante brasileiro
Ex-presidente do Barcelona entre 2010 e 2014, Sandro Rosell ficou preso por 645 dias sob acusação de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A punição ocorreu em 2017 e teve relação com o fato do clube espanhol de contratado o atacante Neymar, junto ao Santos. No fim das contas, Rosell foi absolvido de todas as acusações.
Em entrevista ao programa El Món, da rádio RAC1, o ex-presidente do Barcelona se manifestou sobre a transferência. Além disso, levantou questionamentos sobre o entorno de Neymar.
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“Um sócio do Barcelona nos colocou uma acusação de improporção indevida. Contrata um advogado que não pode pagar, passa por mãos limpas, se instala num hotel cinco estrelas. Se apresenta na audiência e aceitam a acusação”, iniciou Rosell.
“Com o tempo retira a acusação porque vê, nos documentos, que não há nada roubado. Mas a Procuradoria Geral entra com ofício. E nos buscam pela via fiscal que é tudo muito interpretativo”, acrescentou.
“O juiz Ruz abriu ofício porque a Procuradoria lhe obriga a fazê-lo. Acaba com um delito fiscal que o Barcelona aceita – eu não teria aceitado – porque é interpretativo e tem que dar aval. O valor era quase igual ao da multa que se teria que pagar”, prosseguiu o ex-presidente do Barcelona.
“Tínhamos 20 profissionais de alto nível trabalhando no contrato de Neymar, que estava bem feito. E imputam a nós. A pergunta é: quem está por trás dele e porque passava por mãos limpas?”, perguntou.
Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona – imagem: reprodução/Barcelona
“O valor? Os 40 milhões de euros ao pai interpretam que é salário. E por isso tem multas. É quanto custou Neymar afinal? Segundo o juiz, 17,1. Para mim eram 57,1”, finalizou o ex-presidente do Barcelona.
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