Corinthians, São Paulo, Flamengo, seleção brasileira e sete anos no futebol europeu; relembre em quais clubes Casagrande jogou na carreira
Walter Casagrande Júnior, mais conhecido por Casagrande ou “Casão”, tem 57 anos e nasceu em São Paulo no dia 15 de abril de 1963. Revelado pelo Corinthians, foi artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1981 e rapidamente chegou ao elenco profissional do clube.
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Ao lado de Sócrates, Zenon e Wladimir, Casagrande foi um dos protagonistas da “Democracia Corintiana”, considerado o maior movimento ideológico da história do futebol no Brasil, onde os atletas participavam ativamente das decisões tomadas dentro do Corinthians, das contratações de jogadores ao local de concentração antes das partidas.
A “Democracia Corintiana” também esteve diretamente ligada à questão política do país, que ainda estava sob o regime militar, especialmente nas “Diretas Já”, uma campanha em nível nacional pela reivindicação de que a população tivesse o direito de votar nas eleições para a presidência da República.
O auge no Corinthians, a Copa do México e a passagem pela Europa
Por desentendimentos com Oswaldo Brandão, então técnico do time principal do Corinthians, Casagrande acabou sendo emprestado com apenas 18 anos de idade à Caldense, equipe pela qual disputou o Campeonato Mineiro de 1981. No ano seguinte, retornou ao Parque São Jorge e, logo em seu primeiro clássico, anotou três gols na vitória do Timão sobre o rival Palmeiras.
Casão viveu os melhores momentos de sua carreira atuando no Corinthians com Zenon, Biro-Biro e Sócrates, e conquistou os títulos do Camperonato Paulista de 1982 (sendo o artilheiro da competição com 28 gols) e 1983. Por conta de novas divergências com a diretoria e comissão técnica, foi emprestado ao São Paulo em 1984, mas jogou somente seis meses pelo clube do Morumbi.
Convocado por Telê Santana para as Eliminatórias e a Copa do Mundo do México de 1986, da qual o Brasil foi eliminado pela França na fase de quartas de final, Casagrande disputou 19 jogos pela seleção brasileira e fez oito gols. Após o Mundial, se transferiu ao futebol europeu para vestir a camisa do Porto, de Portugal, conquistando o título da Champions League do mesmo ano.
Das terras lusitanas, o ex-jogador chegou ao Ascoli, da Itália. Com 22 gols marcados, se destacou como artilheiro da campanha que levou o time de volta à primeira divisão do Calcio. Foi vendido então ao também italiano Torino e assinalou gols importantes contra rivais como Sampdoria, Milan e Juventus, além de ganhar a Copa da Itália em 1992 e 1993 e o vice-campeonato da Copa da UEFA em 1992.
“Volta Casão, seu lugar é no Timão”
Depois de passar sete anos na Europa, Casagrande retornou ao Brasil em 1993 para defender o Flamengo. Um fato inusitado aconteceu justamente no confronto do time carioca diante do Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, disputado no Pacaembu. Nas arquibancadas, ao invés de vaias, a torcida corintiana homenageou o antigo ídolo entoando cânticos como “Volta Casão, seu lugar é no Timão” e “Doutor, eu não me engano, o Casagrande é corintiano”.
Pouco tempo depois, a diretoria alvinegra anunciaria Casagrande como novo jogador do Corinthians, em passagem que pôs fim ao ciclo no clube que o revelou, entrando em campo 256 vezes e marcando 103 gols. Antes de encerrar a carreira no ano de 1996, atuou ainda pelo Paulista de Jundiaí e o São Francisco, da Bahia. Em 1997, recebeu convite para ser comentarista esportivo nos canais do Grupo Globo, onde trabalha até hoje.
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