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Home Futebol Após encontro de Landim com Bolsonaro, dirigente do Botafogo espera que o Flamengo não “tenha que treinar no cemitério”

Após encontro de Landim com Bolsonaro, dirigente do Botafogo espera que o Flamengo não “tenha que treinar no cemitério”

Por Bruno Romão em 20/05/2020 14:52 - Atualizado há 5 anos

Reprodução

Presidente do Flamengo esteve em Brasília para discutir o retorno do futebol

Após o encontro de Landim com Bolsonaro, que também contou com Alexandre Campello, presidente do Vasco, Carlos Augusto Montenegro se manifestou. Dessa forma, o ex-presidente do Botafogo criticou a tentativa da volta das partidas em meio à pandemia no país.

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Além disso, o atual Integrante do Comitê Gestor de Futebol do Alvinegro citou que o Flamengo já teve casos de coronavírus no elenco, e também registrou a morte do massagista do clube, Jorge Luiz Domingos, pela doença. Sendo assim, ele espera que mais tragédias não ocorram no Rubro-Negro.

“O Flamengo já enterrou um massagista, tem jogadores e profissionais contaminados. E não entendo isso de jogar em Brasília, pois é uma falta de respeito aos jogadores. Tirar eles das famílias em momento de tensão e recordes de mortes. Tirar das famílias e deixar os jogadores em hotel trancados? Fora da realidade. Não sei bem o que quer o Flamengo. Será que o Campeonato Carioca será contra Gama, Brasiliense? Ou jogará somente com o Vasco ou se querem jogar sozinho. Será que estão pensando em Libertadores com países com problemas sérios? O Flamengo pode treinar onde quiser. Sair do Ninho e ir para Brasília… Tomara que não tenham de treinar no (cemitério) São João Batista, Caju ou Jardim da Saudade”, declarou ao programa “Os Donos da Bola”.

Montenegro também citou duas situações na Europa. Diante disso, defendeu que o retorno do futebol, no momento do Brasil, não é adequado.

“O Campeonato Alemão começou depois do pico e com todo o cuidado. Mas veja a França. As aulas recomeçaram e tiveram que parar. É difícil debater isso? Não custa nada esperar uma semana, 15 dias, um mínimo de segurança. A vida não será normal até a vacina. Que voltemos depois do pico… (…) A tentativa é de manter as pessoas distanciadas e futebol é contato. Contato é aproximação e distanciamento é outra coisa. Eles estão sendo muito irresponsáveis”, completou.

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Por que o encontro de Bolsonaro com Landim e Campello foi tão criticado?

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