Em 2019, treinador enfrentou problema de saúde para poder voltar a treinar o Tricolor
Cuca voltou ao São Paulo em 2019 para tentar dar ao time aquilo que não conseguiu na passagem inicial, em 2004, um título. No entanto, o ano ficou aquém dos sonhos do treinador, que deixou o time antes do final do Campeonato Brasileiro. Apesar de um vice-campeonato paulista.
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Em entrevista ao Lance!, o treinador, hoje sem clube, afirmou que a passagem pelo Tricolor deixou um sentimento de que poderia ter feito mais. Como ele diz, uma ‘prateleira vazia’ que não foi preenchida com a conquista de uma taça no Morumbi.
“O São Paulo sempre ficou como uma prateleira vazia. Eu sempre pensava em voltar, em buscar conquistar um título com o São Paulo. Passaram-se os anos e quase deu. Três ou quatro vezes batendo na trave. A oportunidade apareceu para mim não no momento errado, mas no momento em que não poderia assumir. Para mim, a prateleira fica vazia, mas o mundo é redondo. Tenho 56 anos e ainda posso voltar”, disse Cuca.
O tal ‘momento errado’ citado pelo treinador foi quando estava se tratando de uma doença que havia o afastado do futebol. Quando surgiu a proposta são-paulina, o treinador ponderou em aceitar e indicou que Vagner Mancini assumisse o comando do clube de forma interina até que pudesse ter condições de trabalhar comandando o Tricolor.
“Depois de um jogo contra o Cruzeiro, ainda pelo Santos, passei mal. Falei com o doutor e vi que tinha um problema. Fiquei quieto e aguentei até o final do ano. Tinha que fazer um tratamento de seis meses para calcificar uma artéria, não era uma cirurgia. Era uma artéria que precisava ser calcificada, porque se tem uma gordura molinha ali, um pico de nervoso sai um coágulo e você tem um AVC”, contou o treinador.
“Eu estava no terceiro mês quando o São Paulo me chamou e eu não podia ir. Falei com meu médico e ele me disse ‘de jeito nenhum’. Falei para eles que eu não poderia ir, mas o São Paulo me esperou”, completou.
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(Crédito da foto: Rubens Chiri/São Paulo)