Covid afeta duramente a América do Norte e esportes não têm previsão de volta
Estados Unidos é o país com maior número de casos e mortes em decorrência do novo Coronavírus
Estados Unidos é o país com maior número de casos e mortes em decorrência do novo Coronavírus
A América do Sul, nos últimos dias, tornou-se epicentro da Covid-19, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). No Brasil, há 469.510 casos confirmados, com mais de 28 mil mortos, mais que Espanha e Itália, que até pouco tempo lideravam estes números.
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Outra região bastante afetada é os Estados Unidos, principalmente Nova York, que apresentou o maior número de casos do Coronavírus. O país fechou fronteiras, porém algumas regiões já começam a voltar a normalidade. Apesar disso, a situação é complicada. Em 24h o país voltou a apresentar mais de mil mortos. Isso tem afetado o esporte não apenas no lugar, mas também em México e Canadá, outras regiões da América do Norte.
A MLS (Major League Soccer) e a Liga MX, campeonatos de futebol dos EUA e do México, estão paralisados. Entretanto, o impacto é maior nos “esportes americanos”, onde a tradição é maior. Pensando nisso o Torcedores.com traz o panorama da situação da Covid no continente.
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Confira panorama da Covid-19 na América do Norte
Canadá
Número de contágios: 90.516
Número de mortos: 7.092
Situação dos esportes: Atividades esportivas estão suspensas no país. Além disso, algumas equipes profissionais disputam a liga norte-americana de seus respectivos esportes, mas como a fronteira com os Estados Unidos está fechada, esses times não estão disputando nenhuma competição.
O que a imprensa diz:
“O Canadá é um país grande, que nem o Brasil. A situação aqui varia de região para região. Mais de um milhão de pessoas foram testadas no país até o momento. O Canadá não chegou a tomar medidas extremas, como o lockdown. Algumas medidas foram tomadas, mas nem todos estão respeitando, o que preocupa as autoridades. Contudo algumas regiões já se encontram em uma fase 2, enquanto umas estão na fase 1”.
“A situação também é complicada. A NHL está paralisada, sendo o esporte mais popular do país. Os clubes da Liga de Futebol Canadense receberam uma ajuda de 150 milhões de dólares do governo. O certo é que não vão liberar eventos de grandes proporções enquanto não houver uma vacina”, afirmou o jornalista freelancer e residente no Canadá, Thomás Nef.
Estados Unidos
Número de contágios: 1.809.007 casos
Número de mortos: 105.246
Situação dos esportes: NBA, NHL, MLB, NFL e demais esportes estão paralisados no país. A unica exceção é o UFC. Draft dos esportes americano serão realizados de maneira virtual, por meio de uma videoconferência.
O que diz a imprensa:
“A situação dos esportes nos EUA é complicada. Você tem várias ligas, que são em diferentes formas e em diferentes épocas. Para mim tem que esperar terminar essa situação para tudo voltar ao normal”.
A MLS está pensando em realizar um torneio em julho, em Orlando, mas é uma situação complicada, pois tem números muito altos no país. Não dá para realizar essas competições em vários lugares, pois tem que ser em casos específicos, onde não existe risco de contágio,” afirmou Roberto Rojas da BeIn Sports.
México
Número de contágios: 87.512 casos
Número de mortos: 9.779
Situação dos esportes: Liga MX e demais esportes suspensos. O país teve uma pequena queda no número de casos, mas não apresenta uma data para retorno completo das atividades.
O que diz a imprensa:
“Atualmente o México se encontra em estado de emergência por conta do Covid e o governo anunciou estratégias de isolamento social. Estas medidas vão se estender até o mês de junho”.
“Em relação ao futebol, os clubes da Liga MX masculina e feminina decidiram por parar as competições e em 22 de maio pela conclusão antecipada do clausura, onde foram jogada dez rodadas, as demais ligas decidiram por não ter um campeão definido”.
“Os clubes realizaram ajustes nos salários dos jogadores, para evitar uma crise econômica mais grave por conta da Covid. Contudo, alguns jogadores, como é o caso em Léon e Pachuca, querem receber seus salários de maneira integral”, afirmou o jornalista mexicano Bruno Tatsuhiko.
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