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Com a saída de Ricciardo da Renault, Brasil pode voltar ao grid da F1 em 2021

A saída de Ricciardo da Renault pode recolocar um piloto brasileiro na F1

Por Carlos Lemes Jr em 15/05/2020 12:16 - Atualizado há 5 anos

Divulgação/Renault Sport

A saída de Ricciardo da Renault pode recolocar um piloto brasileiro na F1

O torcedor brasileiro apaixonado pela Fórmula 1 pode voltar a sonhar: a saída de Daniel Ricciardo da Renault, “efeito dominó” da não menos bombástica não renovação de Sebastian Vettel com a Ferrari, pode trazer de volta um brasileiro para o grid da Fórmula 1, ano que vem. O Torcedores levanta as possibilidades.

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A partir da saída de Ricciardo para a McLaren, a Renault pode se ver obrigada a recorrer ao grid atual para encontrar um companheiro para Esteban Ocon de maneira, rápida e “segura”. Essas opções atendem pelo nome de Pierre Gasly da Alpha Tauri (antiga Toro Rosso) e Kevin Magnussen da Haas. E tanto na Toro Rosso, quanto na Haas, os pilotos reservas imediatos são, respectivamente, Sergio Sette Câmara e Pietro Fittipaldi. Ambos já possuem a chamada superlicença, exigida pela FIA, para que pilotos possam participar de fins de semana de F1.

Mas, voltemos aos pilotos titulares: Gasly tem 24 anos, já passou pela Red Bull (saiu massacrado por Max Verstappen e Helmut Marko), voltou a equipe satélite no meio de 2019 e reencontrou a constância no ritmo e nos pontos. Foi premiado com um belíssimo segundo lugar no GP Brasil, depois de uma disputa metro a metro com Lewis Hamilton na linha de chegada, nos metros finais da prova.

A história de Magnussen é semelhante: o dinamarquês de 27 anos começou a sua carreira na F1 pilotando para a Renault, viveu o auge na McLaren (com direto a pódio) e é mais novo que Romain Grosejan (34 anos), seu companheiro de Haas e também ex-Renault.

A maior “ameaça” a todo esse cenário, a cima, atende pelo nome de Fernando Alonso. Bicampeão mundial pela montadora francesa em 2005 e 2006, o espanhol de 38 anos, sempre dá umas indiretas que quer voltar ao grid. Pesam contra, além da idade, as perspectivas para o projeto da equipe Renault na F1 e o conhecido comportamento explosivo e egoísta, já conhecido que poderia piorar as coisas pelos lados de Enstone.

Sette Câmara e Fittipaldi podem, pelo menos, começar a coçar as mãos com luvas.

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