Cléber Machado diz que não vai mais ter um narrador com o status de Galvão Bueno: “O cara ultrapassa o limite”
Cléber Machado destacou que não há no futebol um ‘novo Pelé’, e ainda deu destaque para Luciano do Valle e Osmar Santos, outros ícones da narração esportiva no Brasil
Cléber Machado destacou que não há no futebol um ‘novo Pelé’, e ainda deu destaque para Luciano do Valle e Osmar Santos, outros ícones da narração esportiva no Brasil
Uma das principais vozes do esporte na TV Globo, Cléber Machado exaltou Galvão Bueno e afirmou que não haverá um narrador como o companheiro de emissora, que irá completar 70 anos em 2020. Em entrevista ao programa Os Canalhas, no Youtube, Cléber Machado ainda citou outros ícones da narração esportiva no Brasil, como Luciano do Valle, que fez história na Band, e Osmar Santos, que se destacou no rádio.
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“Acho que não tem mais Galvão, não vai ter mais um narrador com esse status, entendeu? Agora, ‘a partir de agora a seleção brasileira vai ser narrada por quatro narradores’, eu gostaria de ser um dos quatro, ‘por dois narradores’, eu gostaria de ser um dos dois. Gostaria de ser, mas não dá para ficar pensando nisso. Senão, vai ficar que nem era: ‘surgiu o novo Pelé’. Aí, o cara não conseguia errar um passe que já não era o novo Pelé. Não tem novo Pelé”, disse Cléber Machado.
O narrador ainda destacou o trabalho de Luciano do Valle, responsável por trazer para o Brasil modalidades como basquete (NBA), Fórmula Indy, futebol americano e torneio de sinuca. No caso de Osmar Santos, Cleber Machado o destacou como apresentador das ‘Diretas Já’.
“No caso do Galvão, eu acho que ele adquiriu uma situação como narrador de futebol, além da narração de futebol, além do locutor esportivo. Como em determinado momento o Luciano teve na Bandeirantes, como o Osmar Santos teve no tempo em que ele fazia as transmissões dele no rádio. O cara ultrapassa o limite”, avaliou.
“Quero dizer assim, o Osmar foi apresentar a Diretas Já, o Luciano foi ser superintendente da Bandeirantes e um fomentador de novas modalidades, trouxe para o Brasil a NBA, trouxe pro Brasil o futebol americano, a Fórmula Indy, o torneio de sinuca, ele e a equipe dele, o Kiko, sócio dele na época. Enfim, o Galvão acho que, mesmo sendo um cara do esporte, entrou para um time dos grandes nomes da TV, das principais figuras do elenco”, acrescentou o narrador da Globo.
Para Cléber Machado, mais do que tentar ser o substituto de Galvão Bueno na TV Globo, objetivo é continuar tendo a oportunidade de transmitir grandes eventos. “Se o esporte ganhou espaço e você faz parte desse time que está tendo espaço, poxa, isso é muito bom, é uma realização muito boa. Para mim, se vier pela frente mais Copas, mais Olimpíadas, grandes eventos, e eu continuar fazendo parte e satisfizer os objetivos da empresa, os meus e o do público, está lindo demais”, completou.
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