Home Futebol Ex-Atlético-MG, Cesinha revela bastidores do primeiro campeonato com bola rolando durante pandemia: “Deu um pouco de medo”

Ex-Atlético-MG, Cesinha revela bastidores do primeiro campeonato com bola rolando durante pandemia: “Deu um pouco de medo”

Meia relata que ficou apenas quatro dias longe dos treinamentos no CT do Daegu e explica como foi o início do Sul-Coreano

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Meia relata que ficou apenas quatro dias longe dos treinamentos no CT do Daegu e explica como foi o início do Sul-Coreano

Na última semana, o Campeonato Sul-Coreano iniciou as suas atividades mesmo com o país vivenciando alguns casos da Covid-19. Pioneiro na retomada do futebol à nível mundial em tempos de pandemia, o certame adotou inúmeros protocolos para ter bola rolando, entre eles aferimento de temperatura dos atletas, uso de câmeras térmicas, garrafas numeradas e recomendação para comemorações comedidas.

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O cenário de volta do futebol no país mesmo em meio à pandemia deixou alguns brasileiros receosos em um primeiro instante. Em entrevista exclusiva ao Torcedores.com, o meia Cesinha que é ídolo no Daegu FC, contou detalhes dos bastidores vivenciados no futebol sul-coreano, revelando que chegou até pedir dispensa para retornar ao Brasil, algo rechaçado pela diretoria do clube e hoje reconhecido pelo atleta como decisão acertada.

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“Deu um pouco de medo. Quando falou na volta ficamos (os estrangeiros) um pouco apreensivos, uma vez que a cidade de Daegu foi um dos epicentros da Covid-19 no país”.

Além de Cesinha, o clube sul-coreano conta com o outro brasileiro em seu plantel, o carioca Edgar Silva. Juntos, eles solicitaram liberação para voltar o Brasil.

“Ficamos bem assustados com a situação e chegamos a pedir para voltar para o nosso país, a gente estava com medo de vir treinar e pegar sem saber e passar para nossa família. E o clube sabiamente, que não tinha necessidade e que estava tudo sobre controle, e hoje a gente vê que deu tudo certo. Tivemos as dificuldades e receio, mas confiamos neles e deu tudo certo. Os coreanos sempre se mostraram bem tranquilos”, relata Cesinha.

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A VOLTA

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O time do meia brasileiro abriu a temporada do campeonato nacional no último dia 9, quando enfrentou o Incheon, fora de casa. Segundo Cesinha, a sensação de jogar com portões fechados envolto a todo cenário de pandemia foi totalmente atípico.

“No aquecimento, as garrafas de água e isotônico foram numeradas para não correr risco de pegar a do companheiro. No momento do gol foi orientado para não ficar se abraçando muito. Caso fizesse o gol era pra ficar mais contido. Até mesmo a prática de cuspir foi mencionado não fazer muitas vezes”

“A gente olhava um estádio tão grande sem nenhum barulho quando você faz alguma jogada. Foi muito estranho. Bem frio, ficou parecendo treino. O time mandante ainda chegou a emitir através do sistema de som do estádio o barulho da torcida deles, mas foi esquisito”, conta Cesinha.

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PREOCUPAÇÃO COM O BRASIL

Mesmo em solo sul-coreano, Cesinha revelou que tem acompanhado o crescimento exponencial da pandemia do coronavírus no Brasil junto com outros brasileiros, e se mostrou apreensivo com o cenário.

“A gente conversa diariamente e fica assustado quando a gente liga a TV. É assustador o número de casos e de mortes vem aumentando, a gente fica preocupado com os familiares”.

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