CEO da F1 afirma que readequação do calendário pode contar com pistas que estavam fora da programação inicial
Direção da categoria também informou que existe a possibilidade de um circuito receber mais de uma corrida
Direção da categoria também informou que existe a possibilidade de um circuito receber mais de uma corrida
Chase Carey, CEO da Fórmula 1 confirmou, em uma videoconferência que tinha como objetivo debater os resultados financeiros da categoria, que existe a possibilidade de autódromos que inicialmente estavam fora da temporada 2020 sediarem provas. Tudo em função das mudanças causadas pela pandemia do coronavírus em todo o mundo.
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Uma opção, que poderia estar novamente nos planos dos responsáveis, seria o Grande Prêmio de Hockenheim, disputado na Alemanha, que ficou de fora por não ter patrocínios para garantir a realização do evento.
“Temos trabalhado de maneira incansável desde a Austrália e estamos em contato constante com nossos promotores para criar um calendário em potencial para 2020. Temos dois desafios principais: identificar locais onde podemos ter uma corrida e determinar como seria feito o transporte de tudo que é necessário para fazer isso acontecer”, destacou o presidente.
Este ano, a F1 teria o maior número de largadas em toda a história. Seriam 22 disputas. Mas o avanço do COVID-19 nos países mudou os planos. Agora, a direção luta para fazer o maior número de provas e admite a possibilidade de um circuito receber mais de uma corrida.
“Nosso objetivo é começar a temporada no fim de semana de 4 e 5 de julho. É provável que tenhamos outra corrida na Áustria no fim de semana seguinte. Estamos em estágio avançado de criar um calendário de corridas adicionais na Europa durante o período de agosto e de setembro”, contou o dirigente da F1.
O principal esporte a motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) trabalha com a esperança de poder contar com a presença dos fãs na segunda parte da temporada, ainda que isso pareça estar distante.
“Esperamos que a primeira parte do calendário seja realizada com portões fechados, mas torcemos para que os fãs possam comparecer na segunda parte, perto do fim do ano. Estamos trabalhando com a FIA, autoridades locais e outros especialistas para identificar procedimentos necessários para transportar todos de forma segura para os locais de corrida, além de providenciar um ambiente seguro de trabalho”, finalizou.
Para garantir a segurança de todos os envolvidos, na última semana, o diretor técnico da F1, Ross Brawn afirmou que pretendem realizar testes nos pilotos e equipes para garantir que nenhum infectado esteja presente nos circuitos.
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