Fora dos planos do Atlético, o atacante Maicon Bolt foi informado que não continuaria no clube para a temporada 2020. Após a rescisão contratual, feita em fevereiro, o jogador acionou a Justiça do Trabalho reivindicando cerca de R$ 20 milhões do clube mineiro.
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Bolt cobra salário de janeiro, direitos de imagem entre novembro de 2019 e janeiro de 2020, FGTS, 13º salário proporcional, premiações, luvas, rescisão, multas e indenização.
“É bom esclarecer o caso dele. O advogado dele precisa aprender a fazer conta. Veja bem, ele teria direito de renovar para 2021 se fizesse 60% dos jogos considerando os dois anos. Se ele jogasse todos os jogos como titular, em todo o tempo, no período restante, não faria 60%. Ele contou com uma hipótese que é impossível. Isso já virou objeto de contestação, e o processo tramita em segredo de Justiça. Eu, pessoalmente, acho até que isso não justifica, processo trabalhista tramitar em segredo de Justiça. Em relação a esse ponto, que ele pede que o contrato seja entendido também no ano de 2021, é uma brincadeira. Bastava ele ler, que ele ia descobrir que se você somar todos os jogos restantes do Atlético na temporada, ele jogando em todos, não daria 60%”, explica Lásaro Cândido, vice-presidente do Atlético à Rádio 91.7.
“O Atlético tem acerto com ele, contrato até o fim do ano, discussão de imagem também, mas são outras situações. Uma coisa é pedir dentro do que é razoável, dentro do que é correto. Aliás, o advogado dele ligou, mandou mensagem para nós dizendo “e aí, vamos tentar um acordo?”, vamos é aguardar”, concluiu.
Com a camisa do Atlético, Maicon Bolt realizou 28 jogos e marcou dois gols.
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