Adorado pela torcida, Douglas ainda lamenta primeira lesão, cita gratidão a trio e define Grêmio: “Representa tudo”
Meia Douglas, atualmente com 38 anos e jogador do Brasiliense, bateu um papo com a reportagem do Torcedores
Tudo poderia ser diferente para Douglas no Grêmio não fosse uma dividida com Tilica em um treinamento de fevereiro de 2017. Naquele momento, o “maestro” era o grande nome do time que ainda sentia os efeitos positivos do título da Copa do Brasil do ano anterior. Mas a ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo abreviou a sua trajetória no clube, como o próprio meia definiu ao Torcedores.com.
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Adorado até hoje pela torcida gremista, o meia não conseguiu nunca mais ter a tão sonhada sequência – até porque, em outubro do mesmo ano, rompeu o enxerto do ligamento reconstruído e ficou mais seis meses de fora. Mesmo grato, satisfeito e orgulhoso da sua história no tricolor, ele olha pra trás e ainda lamenta a fatídica primeira lesão.
“Sem dúvida nenhuma, essa primeira lesão realmente acabou com minha sequência no clube. Só que eu nunca fui de ficar me lamentando pelas coisas ruins que vieram a acontecer na minha vida e na minha carreira. Até porque com certeza eu tenho muito mais coisas positivas do que negativas dentro do futebol”, comentou.
Douglas estava no elenco tricampeão da Libertadores de 2017 e também da Recopa Sul-Americana de 2018, embora não tenha feito nenhuma partida em ambas as conquistas. Após 44 gols e 253 jogos, ele foi comunicado no final do mesmo ano de 2018 que não teria o contrato renovado. Queria ficar? Sim, mas entendeu os motivos do clube.
“Obviamente que eu queria ter continuado no Grêmio naquele momento. A decisão na verdade não foi minha. Acharam que a minha saída era necessária e eu aceitei numa boa. Mas o meu carinho e o respeito por toda a diretoria e pela comissão técnica continuam enormes”, destacou.
Gratidão a trio que abriu novamente as portas do Grêmio
Douglas, que já havia tido uma interessante passagem pelo Grêmio entre 2010 e 2012, sofria com a desconfiança após participar do acesso do Vasco da Gama em 2014 à Série A. E por isso mantém gratidão eterna a três pessoas fundamentais no seu retorno ao tricolor em 2015:
Tricolor esse que, como ele bem destaca, “representa tudo” em sua vida.
“Representa tudo. Eu tinha vindo do Vasco de 2014 pra 2015 e tínhamos acabado de conseguir o acesso pra Série A. Ficamos em terceiro naquela Série B de 2014. Eu lembro que, na época, houve um questionamento até pela idade que eu tinha, de 32 pra 33 anos. Mesmo com tudo isso, o Grêmio, em especial o presidente Romildo, junto com o Rui Costa (diretor-executivo na ocasião) e o Felipão bancaram a minha vinda para o clube. A partir daí, pude mostrar que ainda tinha muito futebol pra mostrar. Por isso eu digo que o Grêmio representa muito pra mim”, concluiu.
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