5 clubes que promoveram greves de silêncio nos últimos anos
Seja por decisão dos jogadores ou de diretorias, alguns clubes fecharam a boca
Seja por decisão dos jogadores ou de diretorias, alguns clubes fecharam a boca
A greve de silêncio é uma medida tomada por clubes em situações extremas, em que nada pode vazar para a imprensa ou até mesmo em forma de protesto.
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Muitas vezes as medidas são tomadas pelos próprios jogadores, em casos de atrasos de salários ou de reclamações internas.
Veja 5 clubes que promoveram greves de silêncio recentes:
Vasco
O clube que promoveu a greve de silêncio mais recente foi o Vasco, mas por meio dos jogadores. Sem receberem salários a vários meses, o elenco optou por não conceder entrevistas coletivas até serem pagos.
Os atletas foram defendidos pelo então técnico Abel Braga: “O vestiário está ótimo. Foi uma maneira que eles encontraram para mostrarem que estão aqui. Esse problema não vem de duas semanas. Esse problema acontece há tempos.”
Botafogo
Coisa semelhante viveu o Botafogo no ano passado. Em crise financeira severa, o CT de General Severiano chegou a ficar sem luz e os jogadores ficaram quietos em protesto aos atrasos.
“Foram profissionais a todo momento nos expondo o ponto de vista deles, em reuniões, com seriedade, priorizando os treinamentos acima de tudo. Estamos trabalhando com afinco para acertar o pagamento dos salários no mais curto prazo possível”, disse Nelson Muffarej, presidente do Botafogo, em julho de 2019.
Valencia
Também no ano passado, os jogadores do Valencia promoveram greve de silêncio no clube. O motivo não foram salários atrasados, mas sim a demissão do técnico Marcelino García Toral, desligado da equipe após desentendimentos com a diretoria, e não por maus resultados.
A UEFA multa os clubes que não apresentam jogadores para a entrevista coletiva após os jogos, o que motivou várias reuniões entre os diretores e os jogadores para um acordo.
Palmeiras
A greve de silêncio no Palmeiras foi motivada pela diretoria, que não queria que os jogadores respondessem sobre questões internas. Os jogadores também fortaleceram o silêncio após torcedores agredirem jogadores como o capitão Bruno Henrique e sua esposa, no meio do ano passado.
São Paulo
Clube encarado como exemplo até poucos anos, o São Paulo passou por duas greves de silêncio de jogadores, em 2016 e 2017, quando o elenco se fechou e decidiu não se apresentar à imprensa até que as dívidas fossem quitadas.
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