Alguns atletas se encontram em mais de um lugar no gramado
Vários jogadores de futebol mudam de posição durante a carreira de atleta, mas nem todos dão certo. Alguns, porém, brilham e se tornam referência.
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Veja 10 jogadores que mudaram de posição e deram muito certo:
Júnior
Formado como lateral-direito no Flamengo, Júnior encontrou sua posição no Flamengo do fim da década de 70 e início de 80 na lateral-esquerda, onde foi titular da Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986.
Mas sua mudança mais radical foi quando se torno um meia-armador em sua passagem pela Itália. Quando voltou ao Brasil para jogar mais uma vez no Flamengo, brilhou como camisa 10 no título brasileiro de 1992.
Cafu
Todos lembram de Cafu como um lateral exemplar na carreira, mas poucos lembram que ele era uma espécie de ‘faz-tudo’ no São Paulo de Telê Santana.
Formado como ponta-direita, jogou como volante, meia, mas foi quando colocado como lateral que brilhou e disputou quatro Copas do Mundo.
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Andrea Pirlo
Um maestro no Milan, na Juventus e na seleção italiana, Pirlo já foi um segundo atacante promissor antes de se tornar um volante de nível mundial.
Formado no Brescia, foi contratado pela Inter de Milão na década de 90 para atuar em sua posição original, mas acabou recuado e foi para o Milan em 2001 para brilhar como um grande meio-campista.
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Zé Roberto
Vice-campeão brasileiro com a Portuguesa em 1996, Zé Roberto se tornou um lateral promissor que foi contratado pelo Real Madrid já com a expectativa de se tornar um volante, já que fez a função algumas vezes no Brasil.
Quando tudo parecia encaminhado, porém, Zagallo quis que o atleta fosse lateral na Copa de 1998, o que motivou seu empréstimo ao Flamengo para atuar em sua posição original. A partir dali, porém, Zé foi para a Alemanha e se tornou e se tornou um jogador que fazia qualquer função no meio-campo. Só voltou para a lateral no fim da carreira, no Palmeiras.
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Javier Mascherano
A baixa estatura do argentino não o proibiu de ser um dos zagueiros mais brilhantes que passaram pelo Barcelona, segundo disse o próprio Pep Guardiola.
Formado como um volante ‘cão de guarda’, Mascherano chegou ao Barcelona para fazer função no meio-campo, mas tomou a posição de Puyol na zaga e se tornou admirado pelo ex-treinador, que o transformou em um ótimo zagueiro.
Michel Bastos
Com passagens pelo Athletico Paranaense, Grêmio e Figueirense, sempre como lateral-esquerdo, Michel Bastos foi para a Europa e se transformou em um meia ou ponta que podia fazer de tudo. Se tornou ídolo como jogador ofensivo no Lyon e marcou 40 gols no clube.
Em 2010, porém, Dunga o levou para a Copa como lateral, mesmo que o atleta não fizesse mais a função há anos. Voltou ao Brasil para defender o São Paulo e revelou que odiava atuar no sistema defensivo.
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Éverton Ribeiro
Um dos casos de grande sucesso no Brasil foi o de Éverton Ribeiro, que foi formado no Corinthians como um promissor lateral-esquerdo, mas em um empréstimo ao São Caetano foi descoberto como um grande meia.
Brilhou no Coritiba, no Cruzeiro e atualmente é absoluto no Flamengo. Já foi craque do Brasileirão na nova função e ninguém mais fala em retorná-lo para a lateral.
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Gareth Bale
Poucos lembram, mas Bale era um lateral-esquerdo de explosão física invejável no Tottenham no início da carreira.
O jogador, porém, brilhou tanto na função que se tornou uma peça ofensiva fundamental para o sucesso da equipe e se tornou um atacante de ponta de nível mundial, tanto que foi para o Real Madrid.
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Paulo Baier
Um exemplo mais caseiro da lista é o de Paulo Baier, que chegou a passar por grandes clubes – Vasco e Palmeiras, por exemplo – como lateral-direito, mas brilhou mesmo como um camisa 10 de respeito e artilheiro, tanto que foi o goleador do Brasileirão de pontos corridos por muitos anos até ser ultrapassado por Fred.
É ídolo como meia no Athletico, no Criciúma e no Goiás.
Marcelo Toscano
Ainda mais caseiro, o exemplo de Marcelo Toscano chama a atenção. Contratado como lateral-direito pelo Paraná, foi descoberto que Toscano tentou ser atacante no início da carreira, mas ficou conhecido por não marcar gols e foi para a lateral-direita.
Em 2009, porém, a equipe ficou sem atacantes por vários fatores e Toscano foi escolhido para atuar improvisado. O jogador brilhou, marcou gols e foi artilheiro do Paraná com dez gols apenas no turno final da Série B, o que garantiu renovação e sondagem de vários clube para contratá-lo como atacante. O atleta passou pelo futebol português, onde ficou duas temporadas no Vitória de Guimarães, e no futebol asiático, tendo passado pelo Japão e pela Coreia do Sul.