Home Futebol Mateus Vital relembra depressão do pai e relata momentos difíceis na carreira: “Pensei em parar”

Mateus Vital relembra depressão do pai e relata momentos difíceis na carreira: “Pensei em parar”

Durante sua vida, Mateus Vital precisou superar traumas para seguir sua trajetória nos gramados

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Durante sua vida, Mateus Vital precisou superar traumas para seguir sua trajetória nos gramados

O meia do Corinthians perdeu sua mãe quando tinha nove anos de idade. Mesmo assim, ele conseguiu chegar aos profissionais do Vasco e não desistiu de sua carreira. Mesmo assim, em entrevista em live com John Cainó, profissional marketing digital, ele citou que pensou em parar com o futebol. Isso porque seu pai atravessou um período de depressão por vê-lo com dificuldades no campo.

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“Pensei em desistir assim que meu pai teve depressão. Estou falando abertamente, sou um cara que não demonstra muitos sentimentos, nem minha família sabe muito disso. Mas foi um momento em que pensei em parar, porque as coisas não vinham dando certo, foi em 2018… As coisas não estavam se encaixando. Foi logo que pensei em dar um passo atrás. Meu pai teve uma depressão muito forte e parei se era o que eu queria para minha vida. Meu pai estava sofrendo, ele vive minha vida intensamente, como muitos pais de jogadores”, declarou.

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“E quando o filho sofre no campo, ele acaba sofrendo diretamente. As coisas não aconteciam no futebol, ele sofreu e vinha num processo mental pela perda da minha mãe, as coisas se juntaram, foi criando uma bola de neve, foi criando uma bola de neve e ele teve depressão. Parei e pensei se era o que eu queria na vida, estávamos sofrendo, já não tinha mais aquele bom ambiente dentro de casa, as coisas só pioravam. Mas conseguimos com a força de Deus nos manter firmes e ir no caminho rumo às vitórias”, completou.

Além disso, Vital falou sobre a pressão existente no meio futebolístico e relembrou sua estreia no Cruzmaltino, que ocorreu em um momento complicado do clube.

“O torcedor vê só o jogador, mas do lado de cá tem o Mateus Vital que tem a família, sou um ser humano como qualquer outro. A gente sofre por isso, mas desde cedo tem que saber lidar com as críticas. E o elogio quando vem é lucro pra nós. Desde cedo temos que ter isso cabeça, criar essa casca para que as coisas externas não entrem na nossa cabeça”

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“O mais difícil não é chegar, é se manter. Subi com 17 anos, mas eu subi em um momento de dificuldade do Vasco, brigando pra não cair. A gente tava em penúltimo, e foi onde o Jorginho gostou de mim. Ninguém gosta de cair pra segunda divisão. Todo momento eu tentava me manter focado em fazer aquilo que eu sabia. Tive uma boa adaptação e pude treinar algumas vezes com o profissional e fui entrar mesmo depois de quatro ou cinco partidas no banco, no jogo contra o Coritiba, no nosso rebaixamento”, contou.

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