Músico não poupou críticas e apontou responsáveis pela crise que culminou com o rebaixamento do Cruzeiro
O cantor Samuel Rosa, vocalista do Skank, sofreu com o rebaixamento do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro de 2019. Nesta quarta-feira, em participação no programa ‘Os Donos da Bola’ de Minas Gerais, fez um longo desabafo sobre a inédita queda do clube para a Série B.
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“Para nós expectadores, que não estamos ali dentro, soubemos a partir daquela fatídica matéria do Fantástico, ali que a coisa degringolou. Entretanto, não foi ali que nasceu tudo. Como a matéria mostra, já existia algo de podre no reino da Dinamarca há muito tempo. Enfim, culminou com o descenso. Óbvio, são vários responsáveis, não dá para apontar um. Um mandatário pouco contundente, que inspirava pouca confiança e rodeado de pessoas não confiáveis. Atribuo responsabilidade a todo mundo, desde o presidente que responde quando o time é campeão, mas depois sumiu com a crise. Eu gostaria de ter escutado a cúpula do Cruzeiro falar, mas todos sumiram”, desabafa.
“Até os próprios jogadores, como Thiago Neves, Fred e tantos outros não bateram no peito para assumir a responsabilidade. É claro que todo mundo precisa de um salário, mas um salário é apenas um salário para grandes jogadores como estes. Eu já toquei várias vezes sem receber cachê. Poxa, custava entrar em campo e ganhar do CSA? Será que não passa pela vaidade do cara pensar em salvar o Cruzeiro? Assim como fizeram aqueles jogadores que bateram no Atlético por 6 a 1. Aquele time estava para cair, mas viraram herói pois livraram o clube do descenso. Eu falei dois jogadores, mas poderia eu citar muitos outros. É neste momento de crise que aparecem os grandes líderes. Senti falta disso”, completou.
“Eu quero ver no Cruzeiro pessoas que não coloquem acima os interesses pessoais. Uma cúpula comprometida, que venha de peito aberto e sem segundas intenções. Gente séria”, concluiu Samuel Rosa.
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