Há 50 anos, um Menino da Vila marcava, contra o São Paulo, o gol 7.000 da história do Santos
Após recontagem, descobriu-se mais tarde que o gol no clássico San-São era o de número 7.000 da história do Santos
Após recontagem, descobriu-se mais tarde que o gol no clássico San-São era o de número 7.000 da história do Santos
Há exatamente 50 anos, no dia 15 de abril de 1970, São Paulo e Santos se enfrentavam no estádio do Parque Antarctica, pelo segundo turno da Taça São Paulo (um torneio que reuniu os quatro grandes clubes do estado), e o Peixe entrou em campo com uma equipe repleta de garotos, já que nomes como Clodoaldo, Joel, Carlos Alberto Torres, Edu e, é claro, Pelé, estavam com a seleção brasileira em preparação para a Copa do Mundo do México.
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No primeiro turno, o Santos havia goleado o São Paulo na Vila Belmiro pelo placar de 4 x 0 e o time da capital, treinado por Zezé Moreira, teria a oportunidade da revanche contra o desfalcado time santista do técnico Antoninho.
Em clássico bastante disputado no estádio do Palmeiras, com chances dos dois lados, o placar foi aberto aos 31 minutos do primeiro tempo por um Menino da Vila, Pitico, que finalizou com força para o gol no canto direito do goleiro Sérgio, após rebote da defesa são-paulina.
O Tricolor igualou o marcador do duelo aos 19 minutos da etapa final com gol de Carlos Alberto e, a três minutos do fim do tempo regulamentar, Léo Oliveira desempatou a partida a favor do Santos, que novamente superou o rival, dessa vez por 2 x 1, diante de quase 22 mil espectadores.
O Santos entrou em campo com Joel Mendes, Turcão, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Léo Oliveira, Pitico e Manoel Maria; Picolé, Djalma Duarte e Abel. Do outro lado, a formação inicial do São Paulo era Sérgio, Lima, Jurandir, Dias e Tenente; Carlos Alberto, Lourival e Miruca; Zé Roberto, Babá e Paraná.
Após uma detalhada recontagem, tempos depois foi revelado que o primeiro gol do clássico anotado por Pitico se tratou do tento de número 7.000 da história do Santos. O jogador, criado nas categorias de base do clube, perdeu espaço no time titular com a chegada dos tricampeões mundiais, mas ainda chegou a integrar o elenco campeão paulista de 1973.
Ronaldo Barsotti de Freitas, mais conhecido por Pitico e autor do gol 7.000 da história do Peixe há 50 anos, nasceu em Santos no dia 6 de março de 1949. Após deixar a Vila Belmiro, defendeu o América de São José do Rio Preto, Portuguesa Santista, Saad de São Caetano do Sul, Internacional de Limeira e encerrou a carreira no Bangu-RJ. A convite de Pelé, também jogou pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.