Novo carro da Racing Point tem forte semelhança com o da Mercedes utilizado na temporada de 2019
A grande semelhança do carro da Racing Point em 2020 com o da Mercedes do ano passado continua sendo um assunto bastante discutido no mundo da Fórmula 1. O site do jornal espanhol “Marca” reproduziu neste sábado (4) a opinião do diretor da equipe Renault, Cyril Abiteboul, sobre a chamada “Mercedes rosa” da escuderia rival.
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“Eles têm ótimos fotógrafos, com certeza. No entanto, foram honestos ao dizer que copiaram. É a primeira vez, pelo menos em minha memória desde que estou na Fórmula 1, que as pessoas se orgulham do trabalho de copiar, trabalho de falsificação. Como quando você encontra um falsificador que está muito satisfeito com o trabalho que ele fez “, declarou o dirigente ao “Canal+”, da França. E completou:
“A questão toda é se com base na informação pública, é possível fazer um trabalho tão preciso, que funcione tão bem. Não vou muito longe agora, mas é uma pergunta que continuamos a fazer”.
Várias equipes também já se mostraram “incomodadas” com o carro quase idêntico construído pela Racing Point em relação ao da Mercedes, que possui motor, câmbio e suspensão com a mesma especificação anterior da equipe alemã. Nos bastidores da Fórmula 1, cogita-se até mesmo a possibilidade de um protesto formal junto à FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
Claire Williams também deu seu ponto de vista a respeito do modelo de negócio que consiste em concretizar parcerias com outros times e, mesmo entendendo que tal prática não é proibida pelo regulamento, aproveitou para “alfinetar” a Racing Point ao comentar sobre o mau momento da equipe que leva seu sobrenome nas duas últimas temporadas.
“Sempre foi muito clara a posição da Williams como construtora independente e o quanto estamos orgulhosos disso. Estamos nessa categoria pelo que fazemos. Mas quando fazemos errado, a culpa é nossa. E podemos nos orgulhar, porque isso é extremamente importante para mostrar quem somos (…) Tivemos muito sucesso em 2014, 2015, 2016 e 2017. A ‘crise’ é apenas nos últimos dois anos. Não é porque não temos uma Mercedes pintada de rosa que não estamos indo muito bem”, disse a chefe da Williams na reportagem do “Marca”.