Sette Câmara lamentou a herança que recebeu de seus antecessores no Atlético
Desde que assumiu a presidência do Atlético, Sérgio Sette Câmara destacava a importância da austeridade. Como já disse em outras entrevistas, seu desejo é ser reconhecido futuramente como alguém que recuperou o clube do ponto de vista financeiro, algo semelhante feito por Eduardo Bandeira de Mello, no Flamengo.
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Além da dívida de Maicosuel, contratação feita ainda na gestão de Alexandre Kalil, Sette Câmara lidou também com outras pendências, como conta neste bate papo para a rádio Itatiaia.
“Sobre as dívidas que ando pagando realmente é complicado. André, Cáceres, Elias, Diego Tardelli mais recentemente, Victor, Ronaldinho estamos pagando ainda uma reclamação trabalhista. É muita coisa, difícil administrar um clube pensando no futuro com um passado pesado igual esse. Estou tentando fazer aquilo que posso. Ao mesmo tempo que a gente pede para torcida compreender o todo ela também pede reforços. Nós temos que ter responsabilidade, carinho e, sobretudo muita honestidade.”, explica.
“Desde que assumi o Atlético, fizemos quase R$ 50 milhões em pagamentos na Fifa. Temos demonstrado responsabilidade de gestão. O Atlético não é clube que dá calote, o Atlético cumpre seus compromissos. Está passando as mesmas dificuldades que todos os clubes. Já estamos há algum tempo fazendo um trabalho no Atlético de reestruturação, vocês sabem disso”, completa.
Apesar do momento negativo, Sette Câmara é otimista ao avaliar cenário a longo prazo e exalta sua gestão.
“Quem acompanha mais de perto o Atlético sabe o quanto eu tenho trabalhado para diminuir nossa dívida. Recebi uma herança grande do passado e estou tentando reajustar toda essa situação. Não é fácil. Sair pagando jogador na Fifa não dá ibope. O que dá ibope é sair contratando jogador, não pagar e ganhar título. Tem muita gente que faz isso, mas não vai ser o meu caso. Sou responsável, tenho uma gestão séria e correta. Apesar das dificuldades, procuramos sempre ter um time razoável. Agora que conseguimos dar uma respirada aconteceu esse problema do coronavírus, mas acredito que até o final do ano teremos um cenário mais equilibrado”, concluiu.
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