Ex-goleiro do Palmeiras afirmou que não possuía ganhos exorbitantes no clube
Em entrevista ao “Fox Sports Rádio”, Fernando Prass se manifestou sobre as declarações de Alexandre Mattos. O dirigente, atualmente no Atlético-MG, detalhou, no mesmo programa, a saída do atleta. Dessa forma, ele justificou que também tomaria a mesma decisão por conta da idade e do salário que o jogador ganhava.
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“A saída do Prass já estava decidida, e quer saber? Se eu estivesse lá, ele sairia também. Tem 41 anos, dois anos e meio que não era titular, sendo que nos últimos dois anos era o terceiro goleiro e é um dos maiores salários do Palmeiras. Tava incompatível isso”, declarou.
Diante disso, o arqueiro do Ceará revelou quais eram seus vencimentos no Verdão. Mesmo assim, em sua opinião, sua saída iria ocorrer cedo ou tarde, mas também houve críticas ao modo como Mattos conduziu a situação.
“Eu não acho legal usar um argumento desses (salário) para justificar minha saída do clube….Não é absurdo falar esse valor. Era por volta disso (R$ 215 mil). Minha saída do Palmeiras ia acontecer naturalmente, por questão técnica, planejamento… era natural. Só fiquei chateado da forma como o Alexandre conduziu. Ele poderia ter sido mais direto comigo. Evitado um monte de problemas e de comunicarem na véspera do último jogo. Não digo que o Alexandre fez minha saída, até porque o presidente está acima dele. Teria que ter sido um final diferente, mas o modo como foi conduzido poderia ter sido diferente. Não me arrependo de ter ficado no palmeiras, o tempo que eu fiquei foi maravilhoso, mesmo no tempo que joguei pouco”, declarou.
Além disso, Prass revelou que saiu do Palmeiras ganhando menos do que quando chegou. Apesar das polêmicas, o jogador deixou claro que não se arrepende de ter jogado no time paulista.
“Foi uma declaração infeliz. Ele falou do meu salário, mas eu vou usar um parâmetro. Cheguei em 2013, na segunda divisão, uma crise financeira, e o meu último salário era inferior do que eu cheguei em 2013… Não tô aqui pra questionar decisão do Palmeiras em relação a mim. Dizendo que eu dava entrevista pedindo para jogar: mentira. A reunião na sala dele, dizendo que eu ficaria, com ele ficando. E agora, ele disse que mesmo ficando, eu não ficaria. E o argumento de ser o terceiro goleiro e ter um dos salários do clube, é uma inverdade. Se fosse outro tripo de declaração, que tivesse saído pela idade, rendimento… Coisas que eu não acho que são verdadeiras, eu não poderia deixar de me posicionar”, completou.
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