Home Futebol Prass admite que seria difícil jogar em algum rival do Palmeiras e não vê chance de retorno ao clube

Prass admite que seria difícil jogar em algum rival do Palmeiras e não vê chance de retorno ao clube

Fernando Prass destacou que o Palmeiras está bem servido com Weverton, que vive grande fase, e terá Vinicius Silvestre, jogador da base, em um futuro próximo

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Fernando Prass destacou que o Palmeiras está bem servido com Weverton, que vive grande fase, e terá Vinicius Silvestre, jogador da base, em um futuro próximo

O experiente goleiro Fernando Prass, atualmente defendendo o Ceará após uma passagem vitoriosa e de idolatria no Palmeiras, participou de uma live no Instagram da Revista Placar nesta quarta-feira (1) e entre vários assuntos falou sobre sua saída do clube alviverde no final da temporada passada.

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Prass relembrou a polêmica com o ex-diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, e o “contrato de gaveta” que o dirigente tinha assinado com Jailson, quando na verdade havia sido anunciado a renovação por apenas uma temporada. O ex-camisa 1 palmeirense deixou claro que não tem mágoa nenhuma do clube alviverde, e ao ser questionado se aceitaria jogar em algum rival paulista – Corinthians, São Paulo ou Santos -, explicou.

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“É difícil falar. O Corinthians é difícil, seria complicado, apesar que São Paulo e Santos também são. Mas eu sou um jogador profissional, eu não posso ter orgulho a ponto de deixar a minha família em uma situação ruim, né? Às vezes as pessoas falam que jogador ganha dinheiro para caramba, que o jogador é rico… mas cada um tem a sua situação. Eu sou um cara que consegui me estabilizar financeiramente, mas eu não sou um milionário do futebol. Seria uma decisão difícil, ainda bem que eu não tive que tomar e nem que esquentar a cabeça com isso”, disse o goleiro.

Fernando Prass, que conquistou Copa do Brasil (2015) e dois títulos do Campeonato Brasileiro (2016 e 2018) pelo Palmeiras, ainda deixou claro que é pouco provável retornar ao clube alviverde para encerrar a carreira.

“Eu estou com 41 para 42 anos, é difícil planejar qualquer coisa hoje em dia. Agora eu estou em um time que eu gosto muito, que é o Ceará, o Palmeiras está muito bem servido com o Weverton e para um futuro próximo tem o Vinicius Silvestre também, então são cenários que eu não vislumbro, mas eu volto aquela questão: “nunca diga nunca”. Mas é um cenário pouquíssimo provável”, admitiu.

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FRUSTRAÇÃO NA OLIMPÍADA:

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Outro momento relembrado por Fernando Prass na live da Revista Placar foi a lesão sofrida dias antes do início dos Jogos Olímpicos na Rio-2016, quando ele foi convocado como um dos jogadores acima dos 23 anos, ao lado de Neymar e Renato Augusto, para defender a seleção na Olimpíada. Prass admitiu que essa é a maior frustração da carreira.

“Isso não tem dúvida nenhuma, nem preciso pensar para responder. Eu voltei com 30 anos para o Brasil e com 38 anos eu fui convocado, e eu não sou um cara de me machucar, aí na véspera da Olimpíada, faltando uma semana, eu quebro o braço em um lance que não tem como quebrar o braço. Mas foi um sonho que eu realizei, de ser convocado para a seleção, e tenho guardado até hoje aqui em casa uniforme de treino e concentração, camisa que eu iria usar na Olimpíada, fotos minha treinando com a seleção… por um lado eu consegui realizar esse sonho, que é para pouquíssimos, mas por outro tem essa frustração”, disse o goleiro.

Prass ainda justificou porque acha que não voltou a ser convocado para a seleção brasileira quando se recuperou da lesão. “Primeiro eu acho que se consolidaram dois goleiros que são monstros, que é o Alisson e o Ederson, e que têm idades muito abaixo da minha, e muito mais tempo para servir a seleção, e tudo isso conta. Esses dois serão goleiros da seleção por muito tempo, o terceiro goleiro pode até ficar girando, mas esses dois continuarão sendo os primeiros goleiros. Estão entre os melhores do mundo.”

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