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Por que a Copa das Confederações foi criada e por que deixou de existir?

Brasil é o maior campeão do torneio que teve sua última edição em 2017

Por Matheus Camargo em 19/04/2020 11:52 - Atualizado há 9 meses

Ben Radford/Getty Images

Brasil é o maior campeão do torneio que teve sua última edição em 2017

A Copa das Confederações ficou conhecida mundialmente por ser o evento teste para os países que sediariam a Copa do Mundo no ano seguinte ao torneio, mas sua criação não foi exatamente para este fim.

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A Globo transmitirá neste domingo (19) uma partida marcante da história da competição, que apesar de ser uma goleada do Brasil sobre a Argentina, mostra um pano de fundo do por que a Copa das Confederações acabou de vez.

O torneio nasceu embrionário em 1985, mas essa edição jamais contou como título. Isso porque a FIFA queria repetir o modelo de clubes, que disputavam anualmente o Mundial, em seleções campeões da Eurocopa e da Copa América.

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A primeira edição foi uma partida entre França, campeã europeia em 1984, e Uruguai, campeão da Copa América de 1983. O jogo foi em Paris, em 1985, e terminou com título dos franceses.

Para internacionalizar o torneio, a FIFA pensou em um jeito melhor de organizar e criou a Copa das Confederações, que teve sua primeira edição em 1992, na Arábia Saudita, ainda sem a ideia inicial de reunir os campeões, mas já contando como título. A Argentina venceu os donos da casa na final, mas o torneio contou ainda com Estados Unidos e Costa do Marfim.

A ideia de reunir os campeões veio apenas em 1995, também na Arábia Saudita, mas sem o representante da Oceania, quando a Dinamarca, campeã europeia em 1992, venceu a Argentina, campeã sul-americana de 1993.

A FIFA então decidiu realizar o torneio de dois em dois anos, repetindo a fórmula em 1997, quando o Brasil conquistou seu primeiro título, e em 1999, com o título do México.

Apenas em 2001 a ideia de tornar a Copa das Confederações como um evento teste para a Copa do Mundo do ano seguinte veio à tona e Coréia e Japão sediaram a competição, que ainda teve uma edição fora da ideia, em 2003, na França, e em 2005 passou a ser realizada de quatro em quatro anos apenas nos países que seriariam o Mundial.

O início do fim
A edição de 2005 foi uma das mais poderosas, já que contou com seleções como Brasil, Argentina e Alemanha, mas um problema que poucos imaginavam apareceu. Todas elas foram com equipes mistas para o torneio, já que os atletas ficariam sem o período de férias por dois anos seguidos, já que a Copa do Mundo seria no ano seguinte.

O Brasil venceu e o título entrou para a história como o início do quadrado mágico, mas a Copa das Confederações se tornou símbolo de azar, já que nunca um time campeão do torneio foi campeão do mundo no ano seguinte.

As edições de 2009 e 2013, também vencidas pelo Brasil, ficaram marcadas por aqui pelas conquistas, mas tem pouco valor internacional, o que ficou melhor explicado em 2017, quando o time reserva da Alemanha venceu o Chile e levou a taça.

A FIFA, a partir dali, reconheceu o enfraquecimento da Copa das Confederações e decidiu encerrar os trabalhos da competição, que não existe mais e deve ser substituída pelo novo formado do Mundial de Clubes.

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