Justin Rohrwasser afirmou que desconhecia o real significado do símbolo e que não o representa
O novo kicker do New England Patriots, Justin Rohrwasser, afirmou em entrevista ao canal WBZ-TV, que pretende remover uma tatuagem que simboliza o grupo de extrema-direita “3 Percenters”, e que está arrependido.
“Eu quero remover isso do meu corpo. É vergonhoso que eu tenha tatuado isso sem conhecer”, confessou Rohrwasser visivelmente emocionado.
O atleta de 23 anos, selecionado na quinta rodada do NFL Draft 2020, vem sendo alvo de ataques nas redes sociais devido à sua tatuagem no braço esquerdo. Muitas das mensagens o acusam de ser racista e pedem seu desligamento da franquia.
O grupo extremista, além reincidentes casos de violência, têm núcleos racistas e de supremacia branca em sua composição. Em 2017, durante um protesto na cidade de Charlottesville, membros do grupo ”3P” ostentavam armas e faixas com dizeres supremacistas. Contudo, líderes da organização afirmam que trate-se de um grupo nacionalista que busca proteger a liberdade dos americanos.
Com toda a repercussão, Rohrwasser disse que só tomou conhecimento do significado da sua tatuagem quando as primeiras mensagens chegaram em seu Twitter. “A primeira vez que fiquei sabendo a que estava relacionado foi no sábado. Por isso estou surpreso”.
“Eu tinha 18 anos quando a fiz. [Os 3 Percenters] foram descritos para mim como a porcentagem de colonos que se ergueram contra o governo autoritário britânico, e pensei, ‘Wow, isto é um sentimento tão americano, um sentimento patriótico’. E como venho de uma família com tradições militares, achei que isto conversava bem comigo. Tenho muito orgulho de ser americano”, disse Rohrwasser.
O jogador disse que se arrepende da tatuagem e de ter colocado sua família e amigos em uma “situação comprometedora”.
“Assim que vi ao que estava relacionado, soube que tinha que tirar totalmente isto do meu corpo. Primeiramente pensei em cobrir, mas agora eu quero que seja removida. Sinto muito pela minha família que teve que vir em minha defesa”.
“Peço desculpas, vou aprender com isto… isto não é o que sou”, complementou segurando as lágrimas.
Ao final da entrevista, o jornalista Steve Burton, que conduziu a conversa, disse que a ele, Rohrwasser não parece racista. “Achei que ele foi bem autêntico e apologético. O garoto merece uma chance”.
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