Grupo de educadores criado pelo Museu ficará responsável em conversar com idosos por telefone ou vídeo-chamada
Devido à pandemia do coronavírus e de modo a conter a disseminação do contágio pela infecção, a orientação de médicos e profissionais de saúde é pelo isolamento social, ou seja, permanecer em casa o máximo de tempo possível. Dessa forma, muitos idosos, que pertencem aos chamados grupos de risco, passam a se sentir sozinhos.
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No início desta semana, o Museu do Futebol, que fica no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo, criou o projeto “Revivendo Memórias #EmCasa”, que visa ajudar as pessoas com mais de 60 anos a combater a solidão e o tédio causados pela restrição social ainda maior no período de quarentena.
Um grupo escalado pelo Museu ficará disponível para conversar com idosos por telefone ou vídeo-chamada, de terça a sexta em dois horários: das 10h00 às 11h00 e das 15h00 às 16h00. Às terças e quintas serão realizados atendimentos individuais e, às quartas e sextas, a equipe irá focar em casas de repouso e entidades sociais que assistem pessoas com deficiência e também em situação de vulnerabilidade.
Os profissionais do grupo de atendimento buscam conversar com os idosos trabalhando a memória afetiva a partir do futebol e de outros assuntos ligados à música, novelas e cinema, por exemplo. A ideia do projeto surgiu de uma parceria já existente entre o Museu do Futebol e o Hospital das Clínicas, que atende pessoas com doença de Alzheimer.
O surto de coronavírus restringiu ainda mais o isolamento social das pessoas com mais de 60 anos, onde a taxa de letalidade da doença é alta, e o Museu resolveu então levar a iniciativa também para esse grupo, trocando as visitas presenciais pelas conversas à distância.
Os agendamentos de conversas devem ser feitos por email (agendamento@museudofutebol.org.br) ou por telefone e o solicitante não precisa ser necessariamente o idoso, mas também o cuidador ou familiar. No contato, é necessário estipular o dia e o horário, além do meio de comunicação que a conversa será feita (telefone ou vídeo-chamada por alguma ferramenta).
No caso de entidades sociais, deve ser informado o perfil do público e a quantidade de participantes. Como o Museu do Futebol também está temporariamente fechado como parte das ações preventivas de combate à propagação da doença, os educadores farão as conversas a partir de suas residências.