Home Futebol Mourinho nega problemas com jogadores ‘estrelas’ e rechaça ‘guerra’ entre técnicos: “Há treinadores bons e maus”

Mourinho nega problemas com jogadores ‘estrelas’ e rechaça ‘guerra’ entre técnicos: “Há treinadores bons e maus”

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Mourinho ainda falou sobre a possibilidade de seguir Jorge Jesus e Jesualdo Ferreira e trabalhar no futebol brasileiro

O português José Mourinho participou do programa Expediente Futebol, do Fox Sports, nesta segunda-feira (20), e falou sobre a geração de treinadores portugueses e descartou a ideia de que na atualidade Portugal tenha os melhores técnicos do mundo. O comandante do Tottenham ainda citou a discussão sobre os profissionais mais experientes.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

[DUGOUT dugout_id= “eyJrZXkiOiIxd0xBM2xiMiIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]

Cartão de crédito sem anuidade? Abra sua conta Meu BMG agora!

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram

“Não acho (os técnicos portugueses os melhores do mundo). Não acho que os bons treinadores não têm passaporte, nacionalidade, idade, não pertencem a gerações. Há bons treinadores em todos os países, em todas as gerações. Não acho que há velhos nem novos. Os considerados velhos em passaporte são ricos em experiência. Tudo já lhes passou pela frente. Há treinadores bons e maus. Não há treinadores europeus nem sul-americanos, há bons e maus”, avaliou Mourinho.

“Há treinadores portugueses, podendo estar, obviamente, em uma geração, onde dá muitos espalhados pelo mundo. Há treinadores portugueses na África, na América do Sul, nas Arábias, na Europa. A esmagadora dos treinadores que trabalham em Portugal na primeira e na segunda liga são praticamente todos eles portugueses. Vivemos num modo geral num bom momento. Mas não gosto destas “guerras” de gerações e nacionalidades. O conhecimento hoje está ao alcance de todos, está na instância de um clique. Treinadores bons há em todo lado”, acrescentou.

POSSIBILIDADE DE TRABALHAR NO BRASIL:

PUBLICIDADE

— No futebol acho que nunca pode-se dizer: desta água nunca beberei. Nunca se sabe muito bem o que vai acontecer. Saí de Portugal em 2004 e ainda não voltei, há quem espera que eu um dia volte para treinar a seleção portuguesa, e eu nem consigo diz que sim ou não. Um coisa que eu digo é que tenho 57 anos e isso é pouco para um treinador. As pessoas pensam que que estou cansado porque estou nessa alta dimensão há muitos anos, mas eu estou cansado de estar em casa agora com o coronavírus, não estou cansado de treinar e jogar. Se Deus quiser e me der saúde, terei muitos anos pela frente e não digo desta água não beberei. Nesse momento é difícil dizer que sim, mas também é impossível dizer que não.

PUBLICIDADE

PROBLEMAS COM ESTRELAS:

— Eu nunca tive problemas com grandes jogadores, eu tinha problemas com jogadores que não gostavam de ganhar. O futebol é feito de disciplina tática, trabalho sério, mas não pode nunca de ser liberdade, prazer. E quando temos a sorte de termos jogadores especiais, tem que se sentirem livres. Tínhamos jogadores de grande rigor, mas tínhamos jogadores como McCarthy, Carlos Alberto, Deco. Dizia sempre, quando não temos a bola, temos que ser 11 cães atrás delas.

LEIA MAIS:
Cafu critica jogadores que ‘acham que já sabe de tudo’: “Falta humildade”

Comentaristas elegem os maiores clubes brasileiros e montam suas seleções de todos os tempos

Better Collective