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Mattos explica saída de Prass e rebate post polêmico de Valdívia

Ex-dirigente do Palmeiras, Mattos falou sobre algumas polêmicas que passou no clube paulista

Por Eder Bahúte em 15/04/2020 17:47 - Atualizado há 5 anos

(CRÉDITO: CESAR GRECO/ AG. PALMEIRAS)

Ex-dirigente do Palmeiras, Mattos falou sobre algumas polêmicas que passou no clube paulista

O atual diretor de futebol do Atlético, Alexandre Mattos, foi o convidado desta quarta-feira do programa Fox Sports Rádio, Apesar agora da ligação com o Galo, acabou sendo inevitável não tratar de assuntos relacionados a sua época de Palmeiras.

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Uma delas foi a polêmica saída de Fernando Prass. Na ocasião, Mattos acabou sendo taxado como o responsável pela não permanência do experiente goleiro, fato este que ele nega, uma vez que o tema já havia sido definido em reunião com o presidente Maurício Galiotte e o técnico Mano Menezes.

O dirigente admitiu que lá atrás havia acertado com Jaílson um contrato de dois anos. Entretanto, ao optar então pela manutenção de Prass e Edu Dracena, conversou novamente com Jaílson e encurtou o vínculo para uma temporada.

Recentemente, Prass disse que faltou Mattos ‘fazer o simples no futebol, que é falar a verdade. Não só no futebol, mas em qualquer lugar, a mentira tem perna curta, uma hora ela vem à tona”, alegou ao Expediente Fox.

“Essa história do Fernando Prass me chateou. Renovei com ele três vezes e tenho respeito enorme, um dos maiores profissionais que trabalhei, impressionante o que faz no dia a dia. A mais difícil foi com o Paulo (Nobre), em 2016, porque o Paulo considerava que o contrato que tinham feito era muito grande e caríssimo para o Palmeiras. Tive que convencer o Prass a abaixar salário. Depois, em 2017, eu e o Maurício (Galiotte) renovamos com ele, porque não tinha treinador e, quando chegou o Roger, falou que podia liberar o Prass e nós não deixamos”, explica Mattos.

“Antes do jogo contra o Grêmio, eu, o presidente (Maurício Galiotte), o Mano Menezes, o Cícero (Souza, gerente de futebol), o Paulo Buosi e o Alexandre Zanotta (vice-presidentes) decidimos que ficaria o Jailson e liberaríamos o Prass. Falei que ia avisá-lo, mas pediram para avisar só faltando um jogo, pois geraria comoção da torcida. Fui demitido uma semana depois, junto com o Mano, e mantiveram o planejamento. Por que fiquei como responsável se fui demitido? Já estava decidida a saída dele. E se eu estivesse lá, o Prass ia sair. Tem 41 anos, há dois anos e meio não era titular, vinha sendo o terceiro goleiro e era um dos maiores salários do Palmeiras. Ficou incompatível. Um dia vou conversar com ele. Inclusive, explico publicamente uma dúvida que ele tem: eu não o deixava dar entrevista a pedido do Oscar Rodriguez, preparador de goleiros do Palmeiras, porque, quando ele dava entrevista pedindo para jogar e renovar, o Jailson e o Weverton ficavam chateados. Era para manter um bom ambiente”, completa.

Veja outras respostas do ex-dirigente do Palmeiras

Valdívia – o jogador considera Mattos como responsável por não ter ficado mais tempo no clube. Nas redes sociais, o chileno utilizou o termo ‘gordo safado’, a quem os torcedores interpretaram como uma xingamento direcionado ao dirigente.

​”O Valdivia é um tema irrelevante para mim. Jogaram pra ele que eu não quis renovar e ele acreditou. Eu queria renovar, mas o Paulo não queria, disse que já deu. Tecnicamente, é um dos melhores com quem já trabalhei, mas não renovou, vida que segue”.

Palmeiras não tem mundial?

É uma palhaçada, porque o Palmeiras tem o mais difícil de todos os Mundiais. Hoje, tem tecnologia e tudo. Vai ganhar em 1951. É difícil, meu amigo, e o Palmeiras foi o primeiro a ganhar um título mundial pelo futebol brasileiro.

 

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