Mark Webber não acredita que a Fórmula 1 retorne antes de julho: “É ser muito otimista”
Ex-piloto da categoria acha muito improvável que as corridas da Fórmula 1 aconteçam nesse período
Ex-piloto da categoria acha muito improvável que as corridas da Fórmula 1 aconteçam nesse período
A temporada 2020 da Fórmula 1 ainda não teve nenhuma corrida realizada. Devido à pandemia do coronavírus, oito provas já tiveram que ser adiadas ou canceladas no calendário da competição.
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Existe a previsão que a disputa retorne no dia 14 de junho, para o Grande Prêmio do Canadá, mas a probabilidade dele também ser cancelado é bem grande.
Dessa maneira, a temporada só teria início no mês de julho, mas ainda assim essa previsão é cercada de incertezas.
Quem também pensa dessa forma é o ex-piloto da categoria, o australiano Mark Webber. Para ele, pela maneira como a situação está se conduzindo, dificilmente a Fórmula 1 consiga retornar em julho.
“Essa é uma enorme dor de cabeça para a F1, é um negócio extraordinário e veloz. É um esporte global, o transporte de mercadorias é um problema e logisticamente é um dos esportes mais complicados. Fala-se em voltar em julho, mas ainda acho que ele é muito, muito otimista “, disse Webber.
O ex-piloto, que venceu nove corridas pela Red Bull disse que a crise vivida no mundo fez com que a a Fórmula 1 pensasse em alterar o cronograma nos finais de semana de Grande Prêmio.
“A F1, com o circo itinerante e a televisão exigindo grandes equipes de produção em movimento, enfrenta um enorme desafio. Eles estão pensando em fazer o downgrade de três dias para dois dias nos finais de semana e acho que é uma ótima ideia “.
Por fim, Mark Webber afirmou que só percebeu a gravidade da situação quando a corrida que seria realizada na Austrália foi cancelada e os pilotos logo voaram de volta para suas casas.
“À medida que a semana avançava, ficou claro que o evento não poderia ocorrer. Era estranho, os pilotos estavam voltando para casa e é quando você percebe que isso é incrivelmente sério. Era algo sem precedentes, eu nunca tinha visto algo assim na minha vida “, finalizou.
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