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Kalil dispara sobre possível volta do futebol: “Coisa de débil mental”

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

No que depender do ex-dirigente do Atlético, o futebol não voltará tão cedo na capital mineira

Ex-presidente do Atlético-MG e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil deixou claro ser totalmente contrário a um eventual retorno do futebol agora. Em entrevista à ESPN Brasil, foi duro ao ser questionado sobre o tema.

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“O futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes. É claro que eu sinto falta do Atlético, mas temos que pensar que estamos em guerra. Todo mundo precisa se sacrificar um pouco. Eu tenho um filho que está dentro do hospital, é médico, e as pessoas querem falar em futebol? Eu sou absolutamente contra, não estamos acostumados com guerra. Nós vivemos uma guerra”, disparou.

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“É um descolamento total da realidade, não sabem o que é corpo em saco plástico, frigorífico na porta de hospital, caixão na rua e estão pensando em futebol? Ninguém gosta de futebol mais do que eu, mas pensar nisso agora é coisa de débil mental”, completa Kalil.

Futebol em BH? Nem pensar

Nesta quinta, o presidente da Federação Mineira de Futebol, Adriano Aro, se reuniu com o governador Romeu Zema na Cidade Administrativa, e anunciaram a criação de um protocolo de segurança que visa ao retorno do futebol no estado

“O governador se mostrou favorável ao retorno, desde que obedecidas as condições mínimas de segurança, o que vai no sentido de aguardar a manifestação dos órgãos de saúde federal e municipal. Esse protocolo de segurança será chancelado pelo estado, mas o retorno efetivo do futebol dependerá ainda de uma série de fatores, não só uma orientação do governo federal e do ministério de saúde, mas principalmente de uma análise detalhada da situação da pandemia no estado de Minas”, disse Aro.

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Kalil, porém, se mostra taxativo. “Eu não sou nem modesto e nem demagogo. Quem manda na cidade de Belo Horizonte é o prefeito e aqui não tem futebol. Segundo o Supremo Tribunal Federal quem manda na cidade é o prefeito. Aqui não irão jogar. Se eles forem jogar em Sete Lagoas acerta com o prefeito de lá”, concluiu Kalil.

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