Muitos tratam a convocação da então promessa do São Paulo como foi a de Ronaldo em 1994
A Copa do Mundo de 2002 é inesquecível para todos os brasileiros por ter sido a conquista do pentacampeonato mundial do Brasil, recheada de craques e com festa por todo o território.
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Alguns jogadores, porém, ficaram de fora daquela lista, enquanto outros foram escolhidos para irem e poucas pessoas entenderam.
Mais jovem daquele elenco, Kaká tinha 20 anos e fazia sua segunda temporada profissional pelo São Paulo. O meia-atacante, que ficou por segundos de entrar nos acréscimos da final contra a Alemanha, foi convocado por Felipão, que não levou nomes como Djalminha, Alex, Zé Roberto, Amoroso, entre outros mais consolidados no período.
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Efeito Ronaldo?
Muitos comparam a convocação de Kaká em 2002 com a de Ronaldo, então promessa de 17 anos do Cruzeiro, para a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando o Brasil levou o tetra.
O que poucos lembram, porém, é do sucesso que Kaká atingiu em 2002, o que justificou facilmente sua convocação, mesmo aos 20 anos.
Dominância no Brasil
O Brasileirão de 2002 foi o último no sistema de mata-mata, o que pode ter prejudicado a lembrança de muitos em relação a Kaká.
O camisa 8 do São Paulo dominou a competição em toda a primeira fase e foi o dono do time que ficou na primeira posição geral, mas que perdeu para o Santos nas quartas e acabou eliminado do Brasileirão.
Mesmo com a derrota, o título do Santos e o brilho de Diego e Robinho, a Bola de Ouro do Campeonato Brasileiro de 2002 foi justamente para Kaká, com apenas 20 anos, mas poucos lembram.
Ainda naquele ano, claro que já depois da Copa, mas que corresponde a toda a temporada, o El País montou seu tradicional time ideal do ano na América. O jovem do São Paulo teve seu talento reconhecido e entrou na respeitada equipe do jornal latino.
Kaká merecia ter disputado a Copa do Mundo de 2002?
A resposta é sim e podemos lembrar alguns pontos do futebol brasileiro na época. Alex não fez grandes temporadas entre 2001 e 2002, quando bateu e voltou entre Palmeiras, Parma e Flamengo, e foi se reencontrar em 2003, no mágico ano do Cruzeiro.
Djalminha era nome certo na Copa, mas deu uma cabeçada no treinador do La Coruña e a indisciplina motivou Felipão a não contar com o jogador.
Amoroso e Zé Roberto brilhavam na Europa, mas basta uma olhada rápida na convocação do Brasil para 2002 para perceber que o futebol brasileiro teve ampla dominância nos convocados, especialmente pela fora que o Brasil ainda tinha e pela facilidade em acompanhar jogos locais, diferentemente de agora.
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