“Joga Junto FF”: jogadoras de futebol fazem campanha para arrecadar recursos para o SUS
Reprodução/ Instagram
Vaquinha virtual foi criada para receber doações e ajudar serviço público de saúde no combate ao coronavírus
Devido à pandemia do coronavírus, o Sistema Único de Saúde tem enfrentado dificuldades com a falta de equipamentos no atendimento à população, como respiradores mecânicos e até mesmo ítens básicos: máscaras, luvas e toucas, por exemplo. Dessa forma, muitas pessoas estão fazendo doações para ajudar no abastecimento do que for necessário.
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Jogadoras de futebol, futsal e Fut-7 também se engajaram na causa e lançaram a campanha “Joga Junto FF”, por meio de uma vaquinha online (www.vakinha.com.br/vaquinha/doacoes-para-o-sus-covid19) que tem a finalidade de angariar recursos financeiros para ajudar o SUS. Em retribuição às pessoas que fazem as doações, camisas de partidas oficiais são sorteadas aos torcedores.
“Uso muito o Twitter e vi muitos comentários de pessoas famosas, com um nível financeiro elevado, doando quantias muito altas para o SUS. Por outro lado, também vi atletas de futebol postando que, caso um participante do Big Brother Brasil saísse, eles iam sortear camisas, prêmios. Não sou milionária, mas o que fizer, pode trazer um resultado mínimo”, declarou Mariana Dantas, lateral do Flamengo. E acrescentou:
“Então como tenho camisas de time para fazer um sorteio, posso engajar pessoas a fazerem doações. Fiz uma postagem com essa ideia, falando que seria bom se fizéssemos uma vaquinha e que poderíamos sortear camisas, que faria isso com a minha do Flamengo”.
Muitas jogadoras rapidamente aderiram à campanha nas redes sociais, como Bia Zaneratto e Ary Borges, do Palmeiras, Victoria Albuquerque, do Corinthians, Carla, do São Paulo, Joelma, do São José, Aline Milene, da Ferroviária, e Thaisinha, do Santos, entre muitas outras. A ação também pode se estender para entidades e organizações não-governamentais.
“Muitas atletas começaram a interagir na publicação, falando que queriam participar, que doariam as delas. Só que tomou uma proporção muito grande, que ninguém imaginava. Veio muita gente querendo participar, doar alguma quantia e elogiando a ideia que tive. Não teve como a gente não ir para frente e criar essa campanha”, completou Mariana Dantas.
