Farfán polemizou ao comentar a redução dos salários acordada entre jogadores e o time russo
Diante da pandemia do coronavírus, os clubes têm buscado acertar reduções salariais com seus respectivos jogadores para não mergulharem em um “colapso financeiro”. Contudo, enquanto a medida é recebida por uns atletas, outros já não se mostram satisfeitos com o corte dos vencimentos. Atualmente defendendo as cores do Lokomotiv Moscou, da Rússia, o jogador peruano Jefferson Farfán não se mostrou muito contente com a redução de 40% durante este período de quarentena.
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“Deixe-os brincar com tudo, menos meu dinheiro”, disse o experiente jogador peruano em uma “live” pelo Instagram com o companheiro de seleção, Roberto Guizasola.
Recluso em sua residência em Moscou, Farfán disse que ouviu falar acerca da redução salarial através de uma carta.
“Mandaram um papel em russo, eu não entendi nada… e o rasguei. Queriam me cagar”, disse o atacante, enquanto Guizasola gargalhava.
Com a redução, o salário de Farfán caiu de US$ 125 mil por mês (R$ 638,75 mil, pelo câmbio da última quinta-feira) para US$ 75 mil (R$ 383,25 mil) durante este período de inatividade.
O anúncio do corte de salários do Lokomotiv Moscou foi anunciado pelo capitão da equipe, o experiente defensor Vedran Corluka, mostrando solidariedade aos funcionários do clube.
“A pandemia do coronavírus atingiu o modo de vida familiar e a economia de todos os países. Sempre tivemos respeito pelos funcionários da Lokomotiv que se preocupam conosco, e agora devemos apoiá-los”, disse Corluka.
“O futebol, como os outros esportes, parou, e jogadores do resto do mundo vão reduzir seus salários durante a paralisação dos torneios. Nossa equipe acredita que este passo é muito necessário”, acrescentou o croata.