Ex-técnico critica a atitude do clube de cortar salários de funcionários que não jogam devido a pandemia do coronavírus
Harry Redknapp fez duras críticas ao seu antigo presidente no Tottenham, Daniel levy, por causa da decisão de cortar os salários dos funcionários que não entram em campo. Levy usará o esquema de licenças do governo para que cerca de 550 funcionários do clube tenham uma redução de 20% no salário. No entanto, os salários dos jogadores vão continuar sendo pagos em sua totalidade.
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Redknapp ficou chocado com a decisão de atingir os trabalhadores comuns.
“Não acredito. Certamente os jogadores devem estar aceitando. Isso não é para grandes clubes como o Tottenham. Eu pensei que o governo pagaria pessoas comuns que estão lutando e ajudaria pequenas empresas que estão lutando. Mas você está falando aqui de um clube em que os jogadores ganham de 10 a 12 milhões de libras por ano. O Tottenham é propriedade de Joe Lewis, um dos homens mais ricos do mundo, e seu clube está cortando em 20% os salários de todos os funcionários que não jogam futebol” criticou o ex-técnico.
Redknapp ainda pediu para os capitães da Premier League se reunirem e doarem parte de seus salários para ajudar o NHS (Sistema de Saúde Nacional da Inglaterra) e o país.
“Todos podem entregar dez por cento e eu gostaria de ver os capitães de todos os clubes da Premier League convocarem uma reunião e dizerem: ‘Vamos lá pessoal, estamos todos juntos, vamos doar para ajudar nossa equipe ‘. Todos podem ter uma reunião por telefone. Todos eles sabem da importância de ajudar a equipe e desejam ajudar”, solicitou o ex-técnico.
Futuro do mercado no futebol Inglês
Redknapp prevê que a elite da Premier League reagirá como se nada tivesse acontecido no mundo e que o mercado ficará extremamente inflacionado. Ele está convencido de que Manchester United e Chelsea não hesitarão em gastar mais de 100 milhões de libras para contratar Jadon Sancho, de 20 anos.
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