Futebol brasileiro: 68% dos clubes atuaram por três meses em 2019, afirma estudo
Porcentagem é correspondente a 436 de 645 equipes do futebol do Brasil que tiveram atividades no ano passado, segundo a agência Pluri Consultoria
Porcentagem é correspondente a 436 de 645 equipes do futebol do Brasil que tiveram atividades no ano passado, segundo a agência Pluri Consultoria
O calendário do futebol brasileiro é prejudicial, desigual e não contribui para o desenvolvimento da modalidade e o equilíbrio das contadas das entidades desportivas.
É o que conclui o estudo O calendário do Futebol Brasileiro, publicado pela agência Pluri Consultoria, neste mês.
De acordo com a pesquisa, 436 equipes do futebol profissional (68% do total) tiveram cerca de três meses de atividade, em 2019.
Somente 44 clubes (7%) do futebol brasileiro tiveram um calendário de “patamar adequado para equipes de futebol profissional”, diz a análise.
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O estudo ainda constata que alguns clubes têm um “número excessivo” de partidas. “Nesse grupo de elite (dos 44 clubes) há 11 equipes que disputaram mais de 65 partidas”, acrescenta.
O estudo também destaca que apenas 77 clubes jogou 60% do calendário da última temporada. A porcentagem é considerada “patamar mínimo” para equilibrar a gestão financeira.
“Os dados são alarmantes e apontam para a necessidade urgente de reestruturação”, finaliza a pesquisa.
Veja a seguir outros dados sobre o futebol brasileiro publicados no estudo:
- 233 equipes tiveram calendário inferior a dois meses
- 55 equipes tiveram calendário inferior a um mês (o total é maior que os 44 clubes de elite que atuaram em mais de 80% da temporada 2019)
- O futebol de Roraima tem apenas seis clubes profissionais em atividade. Apenas um atingiu taxa de utilização superior a 30% em 2019
- Nenhum clube de Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Piauí, Rondônia e Roraima atuou em mais de 60% do calendário
Nota: o estudo completo pode ser lido clicando aqui
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