Diego Armando Maradona Jr acredita que o ídolo da Argentina alcançou um nível inalcançável no futebol
Em entrevista ao jornal “AS“, o filho do atual treinador do Gimnasia La Plata falou sobre as comparações do seu pai com Lionel Messi. Ele deixou claro que admira o camisa 10 do Barcelona, e o acha melhor que Cristiano Ronaldo. Porém, quando a discussão envolveu a família, o tom acaba mudando, já que a lenda da Albiceleste, em sua opinião, está em outro patamar.
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“Messi é um gigante, eu o amo, muito mais que Ronaldo (Cristiano), mas muito mais, e discuto com as pessoas quando o compararem com o meu velho, porque os terrestres não se comparam aos alienígenas. Fico com raiva também quando na Argentina eles mexem com ele, ‘deixa o garoto em paz’, digo a eles, porque temos que apreciá-lo, porque, depois do meu velho, ele é o melhor da história do futebol. Eu tenho muito amor e admiração por Messi, e para mim ele não merece as críticas que recebe. Embora eu adorasse vê-lo, Messi não precisa vencer uma Copa do Mundo para ser maior, ele é enorme e eu não o julgarei quando ele se aposentar, e as pessoas também não o farão, caso ele ganhe uma Copa do Mundo ou não, mas por tudo o que ele nos deu nos anos em que jogou, pelo que nos fez gostar de futebol”. declarou.
“Agora, compará-lo com o meu ‘velho’ não se sustenta, porque Diego Armando Maradona é tão bom que ele é o futebol. E eu não digo isso porque ele é meu ‘velho’, mas porque eu falo com as pessoas e ele chora quando se refere a ele, por causa de como ele jogou, o que ele fez na quadra. Ninguém combina com o meu ‘velho’ e ele não pode ser comparado com ninguém”, completou.
Além disso, Diego Armando Maradona não incluiu Pelé em seu top-3 de melhores da história. Isso porque ele optou por citar Johan Cruyff na lista dos seus jogadores preferidos.
“Meu ‘velho’, Messi e Johan Cruyff, não Pelé. Porque, juntamente com Diego Armando Maradona e Lionel Messi, Cruyff foi o único capaz de fazer algo novo no futebol, primeiro como jogador e depois como treinador”, analisou.
Com uma trajetória sem muita expressão no futebol, o filho de Maradona teve que pendurar as chuteiras por conta dos problemas físicos.
“O amor pelo futebol me fez jogar até o ano passado, quando tive que deixá-lo porque exigia muito sacrifício e as lesões não me deixavam em paz mais. Foi uma decisão muito difícil, porque aqueles que amam o futebol nunca aceitam a aposentadoria“, contou.
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