Felipão revela que esteve próximo de acertar com o Boca Juniors e descarta aposentadoria
Cesar Greco - Ag. Palmeiras - Divulgação
Treinador está disponível no mercado desde o seu desligamento do Palmeiras ocorrido no fim do ano passado
Com uma bagagem vasta dentro do futebol, tendo trabalhado em mais sete países diferentes, o experiente Luiz Felipe Scolari, o Felipão, quer continuar no futebol por mais alguns anos. Em entrevista à “Rádio Transamérica”, o comandante do Penta revelou que chegou a receber propostas de seleções e clubes depois que deixou o Palmeiras, em setembro de 2019. Em uma das negociações, o treinador ficou muito perto de assinar com o Boca Juniors.
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva! Siga o Torcedores também no Instagram
“Uma situação que estava praticamente encaminhada era a do Boca Juniors, com o Batistuta. Já havíamos conversado várias vezes sobre como iríamos trabalhar. Mas não venceu a chapa que defendia essa situação”, comentou.
Além do clube xeneize, Felipão também foi procurado por seleções após finalizar a sua terceira passagem no Palmeiras, contudo, em nenhuma das conversas as tratativas evoluíram.
“Depois que saí do Palmeiras tive duas oportunidades de trabalhar em seleções. Uma na América do Sul e outra na Coreia. Por questões de valores, por uma razão ou outra, não seguimos em frente”, disse o treinador, não descartando assumir uma equipe brasileira novamente.
“Hoje em dia tenho recebido algumas propostas de clubes brasileiros e da Ásia. Tenho pensado, conversado, se há possibilidades. Nesse momento a possibilidade de os clubes investirem e contratarem é mais remota, por conta do vírus. Eu não tenho predileção em trabalhar no Brasil ou fora, trabalhei em sete países e tenho liberdade para dizer que sou bem aceito fora do país. Mas se fosse uma boa equipe daqui, trabalharia”.
NADA DE APOSENTADORIA
Aos 71 anos, Felipão não planeja se aposentar do futebol nem tão cedo. Aberto a propostas, o experiente treinador acredita que assim como ele, outros profissionais com quem trabalha estão à altura do mercado atual no futebol.
“Não tenho nada definido, depende da oportunidade. Se tiver um bom projeto, uma coisa definida, que possamos conhecer e trabalhar, claro que eu trabalharia em qualquer lugar do Brasil ou do mundo. Pretendo continuar por mais uns dois, três anos, dentro do futebol como técnico. Isso sim eu vou continuar”.
