O heptacampeão do mundo retornou para à Fórmula 1, para ser piloto da Mercedes, após se aposentar em 2006
Um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, Michael Schumacher resolveu, em 2012, se aposentar das pistas, pela segunda vez, após uma passagem frustrante pela Mercedes. O heptacampeão mundial escreveu seu nome entre os maiores da categoria após brilhantes anos, principalmente com o carro da Ferrari, equipe a qual conquistou cinco títulos.
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A montadora das três pontas anunciou a compra da Brawn GP no fim de 2009. Naquele ano, Jenson Button havia conquistado o campeonato de pilotos e, ao lado de Rubens Barrichello, colaborou para o Mundial de Construtores. Isso fez reacender a chama do desejo do alemão retornar da aposentadoria, pois trabalharia novamente com seu velho conhecido, dos tempos de Maranello, Ross Brawn.
Apesar da expectativa, a dupla não conseguiu repetir o sucesso que fizeram com a cor vermelha. Em sua volta, Schumacher tinha como companheiro seu compatriota, o jovem Nico Rosberg, que o superou em todos os aspectos naquele momento.
“Tenho uma teoria de que Rosberg preferia um carro estável no eixo traseiro. E isso era o oposto do que Michael queria na Ferrari, por exemplo. Ele nunca gostou da maneira como ele afinou o carro. Ele queria uma traseira muito leve para poder acelerar e voltar a usá-lo. Você precisa de reações rápidas para dirigir assim. Foi incrível, muito rápido”, o designer John Barnard ao ‘Kolner Express’.
O desenhista britânico ressalta que a decisão de retornar não foi acertada pelo piloto. Para ele, com as novas tecnologias, o poder de reação era muito importante para tirar o melhor desempenho dos bólidos. “Michael não dirigia assim, e seu estilo era bom quando ele era jovem, com grande capacidade de resposta. Mas quando cresceu, esse sistema não funcionou tão bem”.
Willi Weber, ex-gerente de Schumacher, concorda que o fracasso foi resultado de uma série de fatores, e inclui as novas tecnologias responsáveis pela evolução do esporte.
“Eu sabia que o retorno dele não era uma boa ideia. Era uma tecnologia diferente e uma nova geração de pilotos, Michael não conseguiu compensar, mesmo estando mais em forma do que nunca. Michael falhou na Mercedes. Se ao menos ele tivesse me ouvido naquela hora”, conclui.
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