Antes de voltar ao país, Diego Costa deixou claro que precisa pensar bem em uma possível oferta que chegar
Em participação no programa “Resenha ESPN”, Diego Costa foi questionado sobre um possível retorno ao Brasil. Em território nacional, ele nunca conseguiu atuar profissionalmente por um grande clube, tendo conseguido sua projeção na Europa. Aos 31 anos, o atacante não descartou totalmente a possibilidade, mas afirmou que é preciso pensar bem na possibilidade.
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O atleta do Atlético de Madrid comparou a pressão do país natal com a do Velho Continente. Dessa forma, pontuou-se que se possui muito mais tranquilidade para trabalhar onde se está atualmente.
“Para jogar no Brasil, tenho que ver se estou em condições de voltar. Tudo o que você conseguiu aqui, o brasileiro vai querer o mesmo. Então tem que haver boa proposta e uma boa equipe. Aqui (na Europa) você tem pelo menos um pouco de respeito, ninguém vem treinar com alguém xingando você. O futebol é um trabalho normal, você tem bons e maus dias. Envolve muita cabeça, um bom jogador sem confiança é um jogador normal e ruim. No Brasil, se a equipe está em uma fase ruim e miram os nomes importantes”, declarou.
Outro ponto da entrevista foi focado na rápida passagem de Diego Costa pela seleção brasileira. Diante disso, o centroavante não escondeu que possui uma mágoa com Felipão, e justificou sua escolha pela Espanha.
“Sou privilegiado. Cumpri meu sonho de infância de jogar pelo Brasil e joguei por outro grande time que é a seleção espanhola. As pessoas falam hoje, mas os primeiros a criticar foram da própria imprensa brasileira. Na época em que fui convocado para o Brasil, todo mundo estava perguntando quem era Diego Costa. Quando estava na seleção, Felipão me disse que eu era o único jogador de Jorge Mendes. Que história é essa? Se a imprensa fala que me convocou por negócios, eu estou no lugar errado”, contou.
“Surgiu a possibilidade de defender a seleção espanhola. Olhei para os jogadores lá, como posso dizer não? Eu tive muita rivalidade com os jogadores de lá. E eu disse que se eles aceitassem, ótimo. O desejo da federação era uma coisa, e o desejo dos jogadores era outra. Eu não quero me sentir mal em um lugar. E gostei, porque queria devolver tudo o que consegui na Espanha. Ramos chegou a falar comigo em um jogo, ele manda lá. Também tenho muito a agradecer a Xavi… Então, quando saí e aceitei, eles começaram a dizer que Felipão me amava… Ele não me ligou uma vez, então ele diz que eu dei as costas aos sonhos de milhões de brasileiros? Pelo amor de Deus, como vou dar as costas? Por que ele não diz que não me procurou? Por que ele não diz que não me ligou antes?”, completou.
Um dos grandes momentos da carreira de Diego Costa foi conhecer Ronaldo, e ele não esquece de ter estado perto do Fenômeno.
“Eu já tinha visto Messi, Cristiano Ronaldo, mas a primeira vez que conheci Ronaldo Fenômeno senti algo diferente. Percebi que sentia admiração, paixão por ele. Foi especial”, relembrou.
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