Crise aumenta dívida do Atlético-MG por Maicosuel: “É desesperador”

Atlético teme não ter o dinheiro necessário para efetuar a totalidade da dívida

Não bastasse uma grave crise financeira que atinge os clubes do futebol, o Atlético ainda se vê na obrigação de  honrar o pagamento pela compra de Maicosuel, em negócio com a Udinese, avaliado em 3,3 milhões de euros em 2014. O prazo termina nesta segunda e, caso não seja cumprido, o clube perderá três pontos no Campeonato Brasileiro.

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O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, admitiu recentemente que tinha o valor separado para o acerto, mas que diante da pandemia e, consequentemente com a queda das receitas, precisaria de um parcelamento para manter também em dia a remuneração dos atletas e demais funcionários. O pedido, porém, não foi aceito pela Fifa.

Para piorar a situação, a alta do euro fez com que o valor dívida, que era de (cerca) de R$ 10 milhões pulasse para um pouco mais de R$ 13 milhões. Em meio à tudo isso, o Atlético atrasou parte do salário dos jogadores e deve também entre dois e três meses de direitos de imagem.

“O Atlético tem muitos funcionários que ganham dois ou três salários e eu quero honrar os compromissos, não quero deixar essas pessoas, são quase 500 famílias, na mão. Esse recurso poderia ser utilizado para isso, ajudaria demais”, chegou a dizer Sette Câmara à Rádio Itatiaia.

Neste domingo, ao Blog do Perrone, o mandatário alvinegro admitiu que é o cenário é ‘desesperador’ e que não teria perspectiva em conseguir reunir o montante.

Pelo Atlético, Maicosuel realizou 87 jogos, sendo 50 vitórias, 14 empates e 21 derrotas. Ao todo foram nove gols. Entre os títulos estão Recopa Sul-Americana de 2014, Copa do Brasil de 2014 e Campeonato Mineiro de 2015 e 2017.