Diversos setores estão sendo afetados pela COVID-19. O futebol feminino, por sua vez, está correndo um grande risco.
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Muitas dúvidas em torno do futuro das mulheres na modalidade fazem parte de uma pauta importante. A FIFPro (Fédération Internationale des Associations de Footballeurs Professionnels), disse:
“A situação atual é passível de constituir uma ameaça quase existencial para o futebol feminino, se nenhuma medida for tomada para proteger a sua economia”.
Entre as preocupações e incertezas, a forma como a pandemia está afetando os atletas mentalmente e fisicamente:
“Para ser sincera, todas nós nos sentimos ameaçadas. Existem muitas incertezas. Quem sabe o que o futuro nos reserva? É um momento muito estressante, só podemos sentar e esperar, disse a jogadora Jodie Taylor”.
Por ser uma área pouco valorizada no futebol, ela é, portanto, frágil. Os salários baixos, as desigualdades e a falta de patrocínios pesam muito.
Em 2017, a entidade relembrou e ressaltou que apenas 18% das jogadores tinham contrato formal: “Deixar essas pessoas-chave isoladas em um momento tão perigoso não é apenas decepcionante, mas também míope no desenvolvimento de uma indústria justa e sustentável a longo prazo”.
Algumas medidas mencionadas pela FIFPro podem ser utilizadas como alternativas:
“Aproveitar esse valor investindo no jogo das mulheres em vez de reduzi-lo. Procurar caminhos inovadores que impulsionem, em vez de prejudicar, o capital social por trás do jogo. Avançar ou até ‘saltar’ os principais problemas, criando ambientes de trabalho nos quais as jogadoras não são exploradas, seus direitos são valorizados e com total respeito. O impacto resultante será prosperidade e sucesso a longo prazo em todo o espectro dos negócios do futebol”, finalizou.