Coronavírus: Federação Peruana reduz salários de funcionários; ex-técnico do Palmeiras também é impactado
Ricardo Gareca é técnico da Seleção Peruana desde 2015
Ricardo Gareca é técnico da Seleção Peruana desde 2015
A Federação Peruana de Futebol decidiu reduzir em 25% o salário dos funcionários decorrência da pandemia do novo coronavírus. Com isso, executivos, gerentes e a comissão técnica foram atingidos com a medida. De acordo com o presidente da FPF, Agustín Lozano, o prejuízo chega a US$ 5 milhões (R$ 25,3 milhões) por causa da paralisação do futebol mundial. Segundo o dirigente, o congelamento dos vencimentos vai durar enquanto a economia do país estiver oscilando.
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A medida, inclusive, impactou diretamente o técnico Ricardo Gareca. O argentino ganha US$ 25 mil (R$ 140 mil) por mês para comandar a Seleção Peruana. Ele teve o contrato renovado após a boa campanha do time na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. O ex-técnico do Palmeiras tem vínculo vai até 2022. A redução salarial voluntária terá duração de três meses.
A FPF se baseia no estado de calamidade pública decretada pelo governo peruano. A decisão visa garantir o pagamento de todos os funcionários da instituição a fim de evitar a redução de pessoal durante o período de quarentena. De acordo com o jornal “Líbero”, o técnico da equipe feminina, e o treinadores das seleções Sub-20, Sub-17 e Sub-15, do Peru, também sofrerão reduções em seus vencimentos.
Coronavírus obriga FPF rever planos para evitar rombo financeiro
Agustín Lozano se reuniu por videoconferência nesta quinta-feira com funcionários das áreas financeira e orçamentária para refazer o planejamento para a temporada de 2020. Afinal, a entidade vai deixar de arrecadar US$ 35 milhões (R$ 177,7 milhões). O prejuízo engloba a venda de ingressos, publicidade e direitos de transmissão de amistosos, Copa América e Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Direitos de TV: Como não há partidas da Copa América e Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, a emissora detentora dos direitos de transmissão, não pagará, por enquanto, as cotas pelos eventos.
Patrocinadores: Os contratos são em dólar, inclusive, com as empresas do Peru. Com isso, os patrocinadores também congelaram os contratos até a situação econômica do país se estabilizar.
Bilheteria: A partida entre Peru e Brasil, em março, pelas Eliminatórias, deixaria uma renda de aproximadamente US$ 1,5 milhão (R$ 7,6 milhões. Porém, a partida não foi realizada.